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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
OBESIDADE INFANTIL: PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS, FAMILIARES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DE EDUCAÇÃO
Relatoria:
Karine Ribeiro Alves
Autores:
  • Maria Aparecida Baggio
  • Raiana Friedrich Cavalheiro
  • Laurinda de Matias
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A obesidade é considerada um problema de saúde pública, relacionada doenças cardiovasculares, hipertensão, dislipidemia, diabetes, problemas renais, esteatose hepática, câncer, sofrimento mental etc. O Programa Saúde na Escola tem objetivo de prevenção, promoção e atenção à saúde do escolar através de ações intersetoriais. OBJETIVO: compreender a percepção de escolares, famílias e profissionais da saúde e da educação acerca da obesidade infantil. MÉTODO: Pesquisa qualitativa com participação de 13 crianças, 12 familiares, 7 profissionais da saúde e 7 da educação. A coleta de dados foi por entrevista semiestruturada, utilização de recursos lúdicos e aplicação de escala de silhuetas, no período de abril de 2017 a março de 2018. RESULTADOS: Identificaram-se três categorias: Percepção da multifatorialidade da obesidade na infância; Percepção da imagem corporal pela criança e família e o bullyng na escola; Expectativas e ações quanto à obesidade infantil. A obesidade infantil está atrelada principalmente aos hábitos de vida, a priori aos alimentares. Os familiares apontam infância marcada pela dificuldade a alimentos industrializados, influenciando não limitar a criança do consumo. A escola também oferece alimentos “não saudáveisâ€?. A mídia interfere no consumo alimentar. Além da insuficiente prática de exercícios. A totalidade das crianças e algumas famílias percebem a imagem corporal da criança diferente da que desejariam ter. A criança é vítima de bullying apresenta tristeza e choro fácil, além de consumir muitos alimentos como compensamento. No entanto, expressam desejo de mudança. Já as famílias sinalizaram tentativas de inserir a criança em atividades esportivas, todavia, sem sucesso. Pelo Programa Saúde na Escola (PSE) quando identificados crianças obesas com até cinco anos, agendam consulta com a pediatra da unidade. Se adolescentes, são convidados a participar de Grupo de Obesidade na unidade. Somente aqueles com obesidade mórbida e agravos são encaminhados para a única nutricionista disponível no município. Os profissionais da saúde sugerem como estratégia um educador físico na unidade. CONCLUSÕES: São necessárias ações integradas entre profissionais de saúde e educação, crianças e famílias para planejar e implementar estratégias de prevenção e combate da obesidade infantil; além de ações governamentais para o fortalecimento das políticas públicas que consideram a promoção da saúde e prevenção de agravos à população infantil.