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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DETERMINANTES COMPORTAMENTAIS DE SAÚDE DE MULHERES RESIDENTES NAS CAPITAIS NORDESTINAS
Relatoria:
MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
Autores:
  • Flávia Raymme Soares e Silva
  • Fernanda Moura Borges
  • Roniele Araújo de Sousa
  • Natália Pereira Marinelli
  • Nayra da Costa e Silva Rêgo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os determinantes da saúde podem ser definidos como os fatores que influenciam, afetam e/ou determinam a saúde dos indivíduos e comunidade. Dentre eles, destacam-se os determinantes comportamentais que condicionam a ocorrência de agravos a saúde, sobretudo o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Sendo as mulheres a maior parte da população do país é necessário identificar esses determinantes comportamentais, a fim de propor intervenções efetivas para a promoção da saúde. OBJETIVO: Identificar os determinantes comportamentais de saúde em mulheres residentes nas capitais nordestinas em 2016. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal e descritivo que investigou os determinantes comportamentais de saúde em mulheres nas capitais nordestinas, no ano de 2016. Foram utilizados os dados obtidos da Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) através do Projeto de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (PROADESS). As variáveis analisadas foram: excesso de peso, inatividade física e consumo abusivo de álcool. Os dados foram organizados no software Microsoft Office Excel 2010. Este estudo utilizou dados secundários anônimos e de domínio público, não sendo necessária a apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Os determinantes comportamentais referentes ao excesso de peso entre as mulheres obtiveram maiores percentuais em Recife - PE (19,2%) e São Luís-MA (18,6%). Quanto à inatividade física, houve maior frequência na capital Recife-PE (19,2%) e menor na capital Salvador - BA (13,9%). O consumo abusivo de álcool em Salvador-BA obteve a maior frequência (18,3%), ultrapassando o dobro de mulheres que consomem álcool de maneira excessiva em João Pessoa–PB (7,3%), capital com menor percentual para esse comportamento. CONCLUSÃO: O estudo permitiu identificar diferenças regionais referentes aos determinantes comportamentais em saúde entre as mulheres, podendo contribuir para o monitoramento, avaliação e implementação de estratégias que possam potencializar os hábitos saudáveis e atenuar os fatores que contribuem para a redução da qualidade de vida de mulheres e que constituem fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis.