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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DO OVÁRIO, BRASIL, 2007 a 2016
Relatoria:
MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
Autores:
  • Flávia Raymme Soares e Silva
  • Fernanda Moura Borges
  • Roniele Araújo de Sousa
  • Natália Pereira Marinelli
  • Nayra da Costa e Silva Rêgo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As neoplasias consistem em uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres. Dentre elas, destacam-se as neoplasias ovarianas, que possuem elevada tendência de letalidade, comparado aos outros tipos de câncer dos órgãos reprodutores femininos. A inexistência de sintomas específicos e a escassez de ferramentas de rastreamento eficazes da doença dificultam seu diagnóstico precoce, resultando em baixas taxas de sobrevida. OBJETIVO: Descrever os aspectos epidemiológicos da mortalidade por neoplasia ovariana no Brasil, no período de 2007 a 2016. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal e descritivo, que compreendeu todos os óbitos por neoplasia maligna do ovário no Brasil, de 2007 a 2016. Utilizou-se os dados obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram selecionados os óbitos cuja causa básica da morte correspondia ao código C55 da 10ª Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Analisaram-se as seguintes variáveis: faixa etária, escolaridade, cor de pele, estado civil e região brasileira. Os dados foram organizados no software Microsoft Office Excel 2010. As taxas de mortalidade foram calculadas dividindo-se o número de óbitos pelo número da população feminina multiplicado por 1000000. Este estudo utilizou dados secundários anônimos e de domínio público, não sendo necessária a apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Entre os anos de 2007 a 2016 obteve-se 31.453 óbitos por Neoplasia Maligna do Ovário. Predominaram as mulheres idosas (57,9%), com 1 a 3 anos de estudo (26,9%), de cor de pele branca (61,4%) e casadas (36,5%). A maioria (49,9%) residia na região sudeste, seguida da região nordeste (21,1%). A maior taxa de mortalidade foi identificada no ano de 2016, representando 36,1/1000000 óbitos/mulheres. CONCLUSÕES: As características dos óbitos de mulheres por neoplasia maligna do ovário no Brasil podem servir como parâmetro para traçar estratégias e políticas públicas para redução da morbimortalidade dessa população, sobretudo em ações de educação e promoção da saúde, mudanças no estilo de vida e acesso aos serviços de saúde, pois são importantes determinantes de sobrevivência relacionada ao câncer de ovário.