Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
Perfil de mortalidade hospitalar por câncer de estomago no Brasil nos últimos 10 anos
Relatoria:
NATÁDINA ALVES SOUZA CAMPOS
Autores:
- Daniela Carneiro Sampaio
- Sabrina Souza Silva
- Ramona Garcia Souza Dominguez
- Uilma Santos de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer é um problema de saúde pública mundial, pois atinge grande parcela da população e causa danos muitas vezes irreparáveis No Brasil, o câncer de estômago ou gástrico é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres. Objetivo: descrever perfil epidemiológico dos óbitos por câncer gástrico nas regiões brasileiras, durante os anos de 2009 a 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal, com abordagem quantitativa dos dados secundários do DATASUS/TABNET. Foram investigados os óbitos segundo as variáveis: sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, local de ocorrência. Resultados: no período estudado foram registrados 137.502 casos de câncer no estomago, sendo a região sudeste o local de maior ocorrência com 47,30 % dos casos e a região norte ode menor 7,32%. Predominam os óbitos no sexo masculino (64,47%) e estes aumenta de acordo com a idade, tendo o numero maior de casos a partir dos 50 anos de idade. A raça branca é a mais acometida tendo acontecido nesse grupo 52,42%. Os indivíduos com 1 a 3 anos de escolaridade apresentam uma maior incidência (26,51); no entanto os casos ignorados somam 21, 87%. Um percentual de 79,04% das mortes ocorreu em hospitais o que nos alerta para gravidade das complicações. Existe uma grande disparidade entre os dados das regiões brasileiras e seus respectivos estados, sendo percebido alguns extremos dentre as unidades federativas que compõe cada uma delas, no Norte o Pará, com um quantitativo de 4.897 mortes; no Nordeste o Ceará 7.242, no Sudeste São Paulo 34.920; no Sul Paraná 9.526 e no Centro-Oeste Goiás 3.133. Conclusão: Este estudo contribuiu para ampliar o conhecimento sobre o padrão de morbidade hospitalar por câncer de estomago no Brasil, reforçando a discussão sobre as ações de prevenção primaria e secundaria, principalmente no âmbito da Atenção Primaria a Saúde.