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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE POR SUICÍDIO ENTRE JOVENS E ADULTOS DE 15 A 59 ANOS NO ESPÍRITO SANTO NO PERÍODO DE 2007 A 2017
Relatoria:
MARIA FERNANDA GARCIA CORRÊA FARIA
Autores:
  • Bárbara Barbosa dos Santos
  • Elaine de Moura
  • Lais Rodrigues Martins
  • Priscilla Rocha Araújo Nader
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Suicídio é o ato intencional de matar a si mesmo, sendo considerado um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo, resultando em prejuízos econômicos, sociais e psicológicos para indivíduos, famílias, comunidades e países inteiros. Dessa forma, para amenizar os índices de suicídio, faz-se necessário conhecer os determinantes sociais associados a incidência desta violência. Objetivos: Analisar os dados epidemiológicos a respeito da mortalidade por suicídio no Espírito Santo nos anos de 2007 a 2017; delinear a série histórica das mortalidades por suicídio no período estudado; traçar o perfil sociodemográfico das mortalidades por suicídio quanto à escolaridade, raça/cor, faixa etária e região de saúde; descrever os meios utilizados para a ocorrência da mortalidade por suicídio. Método: Trata-se de Estudo descritivo, retrospectivo, com uma abordagem quantitativa e revisão de literatura. Foram coletadas informações relativas ao estado do Espírito Santo nos anos de 2007 a 2017, com a população entre 15 e 59 anos, através da ficha de notificações de óbitos por causas externas do Sistema de Informação de Mortalidade- SIM. Resultados: Em 2007 a população geral do estado era de 3.351.669 milhões de residentes, apresentando uma taxa de mortalidade de 3,46/ 100.000 habitantes. Ademais, verifica-se que o índice de suicídio no sexo masculino é maior que o feminino no período analisado. No mesmo período, vê-se que a raça/ cor parda e branca contemplaram os maiores índices de óbitos por suicídio no estado, sendo os valores totais de casos de 828 e 494, respectivamente. Em relação aos meios de lesões, dados revelam que 79,78% dos óbitos por suicídio decorreram de lesões autoprovocadas (X70-X84) e 20,21%, de autointoxicação (X60-X69). Conclusão: Diante dos fatos supracitados neste trabalho, os profissionais atuantes no serviço de saúde devem estar preparados para identificar um paciente com potencial suicida, como pensamentos e atitudes que evidenciam desespero. Nesse sentido, a família tem papel importante, tanto no apoio ao sujeito como fonte de informações e esclarecimentos referentes à tentativa de suicídio, visando um direcionamento do cuidado pela equipe prestadora de assistência à saúde.