introdução:As UTI’S são setores que acolhem pacientes com perfil clinico grave que carece de acompanhamento continuo e monitorização esses pacientes estão mais expostos ao risco de infecção tanto pelo seu quadro clinico como no grande numero de procedimentos invasivos podendo desenvolver Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), em sua grande parte relacionadas aos procedimentos invasivos como: cateteres venosos centrais. Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura com base na seguinte pergunta norteadora: “quais fatores favorecem para as infecções nas unidades de terapias intensivas?”.Métodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura onde foi realizada pesquisas nas bases de dados LILACS e SCIELO, por meio da biblioteca virtual em saúde, sendo encontrados 20 artigos utilizando os descritores: "infecção","Unidade de terapia Intensiva"e"assepsia". Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos publicados em português, disponibilizados na integra, gratuito, indexados em periódicos nacionais nos referidos bancos de dados entre o ano de 2015 a 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos incompletos ou que não estivessem disponibilizados em língua portuguesa, bem como, revisões de literatura, teses e dissertações. Após a aplicação dos filtros, leitura dos resumos, e leitura na integra, foram selecionados 6 artigos. Resultados: Com base na análise dos artigos selecionados foi identificado que, a UTI tem pacientes que são mais susceptíveis a novas contaminações por estarem com imunossupressão. Os principais fatores que corrobora para o aumento dessas infecções é a falta da antissepsia adequada dos materiais, realização de procedimentos com material contaminado, uso de vestimentas com horários prologados e a falta de um controle mais rigoroso no cuidado dos visitantes no setor a alta resistência aos antibióticos . As bactérias que mais foram identificada nas UTI's foram: Pseudomonasaeruginosa e Staphylococcus aureus .conclusão: Para que os números de infecções sejam reduzidos se faz necessário, enfatizamos a necessidade de implantação de suportes como projetos ou políticas públicas voltadas para esse problema buscando a diminuição desses índices, alem de promover capacitações para os profissionais atuantes no setor sobre biossegurança. Faz-se necessário uma supervisão mais rigorosa em relação aos profissionais e suas condutas mediante a realização de procedimentos e as medidas assépticas adotadas por eles.