INTRODUÇÃO: Os enfermeiros da área de urgência e emergência se destacam, pois diferentes de outros profissionais os mesmos buscam compreender as necessidades individuais de cada paciente. Dessa forma, o uso da sistematização da assistência de enfermagem se torna um instrumento de trabalho essencial na qualidade da assistência a pacientes vítimas de trauma e faz com que haja uma quebra do padrão do trabalho biomédico, onde suas ações passam a serem centradas no atendimento as necessidades humanas básicas do paciente. OBJETIVO: Analisar e sintetizar a utilização da SAE em vítimas de trauma. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no mês de agosto de 2019, fundamentada na pergunta norteadora: De que forma é realizada a assistência de enfermagem a vítimas de trauma? Após isso, realizou-se uma pesquisa nas bases de dados Lilacs e Scielo, utilizando os descritores em saúde: assistência de enfermagem, trauma e emergência, encontrando 54 artigos, sendo 40 e 14 respectivamente. Foram adotados os critérios de inclusão ano de publicação 2011 à 2019, publicação na íntegra, e exclusão artigos em inglês e espanhol, resumos e dissertações. RESULTADOS: De acordo com a lei 7.498/86 a sistematização da assistência é uma atividade privativa do enfermeiro e sua organização permite uma rede de informações que contribui para o conhecimento e aperfeiçoamento da profissão. Os enfermeiros que atuam na área de urgência e emergência participam ativamente assumindo responsabilidades, na qual devem ter uma atenção especial a saúde de vítimas de trauma, identificando possíveis ameaças a vida e intervindo com agilidade. A SAE possibilita uma assistência de qualidade e favorece o processo do cuidar, tornando-se num desafio diário, pois, possui particularidades em cada etapa. As fases do processo de enfermagem possuem correlação com a urgência e emergência e se aplica ao X-ABCDE do trauma e podem ser aplicadas de forma centralizada e individualizada de acordo com as necessidades humanas básicas, onde dessa forma, o enfermeiro deixa de apenas executar ordens, para ter autonomia em suas funções. CONCLUSÃO: A avaliação rápida do enfermeiro fornece informações para a criação de diagnósticos e intervenções de enfermagem que são possíveis de serem realizadas no atendimento pré-hospitalar, porém devem-se estabelecer prioridades, pois as necessidades humanas básicas, identificação de problemas e tomada de decisões devem ser o foco do enfermeiro.