Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ATITUDE DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE SUICIDA
Relatoria:
Patrícia Morais da Silva
Autores:
- Emilly Matias Souza Vieira
- Danielle Silva Amorim
- Milena Borges Teixeira
- Pollyane de Paula Santos
- Maria Luana Pereira Dias
- Larissa Pereira da silva
- Francisco Alves Lima Júnior
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A organização Mundial de Saúde (OMS) define suicídio como sendo um ato deliberado e levado a cabo por uma pessoa com conhecimento ou expectativa de um resultado fatal. O suicídio está dentre as dez principais causas de morte na maioria dos países, como violência auto infligida. A violência auto infligida é um ato autodestrutivo que pode ser entendido como uma enfermidade multidimensional. A maior parte dos casos é atendida em algum tipo de serviço de saúde, geralmente na emergência. Apesar disso, nem sempre essa oportunidade é aproveitada pela equipe, seja pelas características da emergência ou mesmo pelo despreparo e dificuldade para lidar com pacientes suicidas. OBJETIVO: Analisar as estratégias de intervenção dos profissionais de enfermagem aos pacientes suicidas. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória de abordagem qualitativa, fundamentada em 05 artigos. Sendo considerados para o estudo periódicos de 2013 a 2019 em bases de dados como SciELO e LILACS. RESULTADOS: O conhecimento insuficiente por parte dos profissionais de enfermagem sobre problemas psicológicos ou pacientes com comportamento suicida produz um atendimento inadequado. Quanto mais o enfermeiro possuir informações sobre o paciente e a condição em que o mesmo se encontra, melhor será a assistência prestada. Durante o atendimento o profissional enfermeiro atuante deve intervir abordando o paciente de forma clara e cautelosa, mantendo a calma, empatia e abstendo-se de atitudes julgadoras. É importante ouvir atenciosamente, sem modular os sentimentos ou as ideias das pessoas que tentaram ou com ideação suicida. Nesse sentido, o profissional enfermeiro deve transmitir segurança, acalmar e colaborar para que verbalizem sobre a intenção de colocar sua própria vida em risco. Além disso, os cuidados abrangem também a avaliação emocional e do risco para suicídio apresentado pela pessoa, e ainda ações voltadas a cuidar dos aspectos físicos que podem estar comprometidos em decorrência da tentativa. CONCLUSÃO: Portanto, embora o suicídio seja grave, é entendido que a equipe de enfermagem dever ser sensibilizada e capacitada para uma assistência humanizada a estes pacientes. Os profissionais de enfermagem necessitam de capacitação, quanto maior for o conhecimento acerca deste tema, maiores são as possibilidades em intervir de maneira adequada em situações que envolvam comportamento suicida.