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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE TYG, EM MODELO ANIMAL DIABÉTICO, APÓS TRATAMENTO COM CERVEJA ARTESANAL ADICIONADA DE PLANT
Relatoria:
Albimara Hey
Autores:
  • Aline Brasil de Jesus
  • Renata Corassa
  • Fernanda Fiorini
  • Aline Tiecher Marin
  • Ana Caroline Sant'Ana
  • Ricardo Aparecido Pereira
  • Mariangela Gobatto
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O desenvolvimento da hiperglicemia, característica do diabetes tipo 2 (DM2), é concomitante a resistência à insulina (RI) e de outras alterações bioquímicas e hormonais. A investigação laboratorial para RI auxilia pacientes e clínicos em condutas terapêuticas mais apropriadas e precoce. Nesse sentido o índice de TyG, que usa em seu cálculo valores de glicose e triglicérides, vem ganhando força. Plantas medicinais podem colaborar na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como o diabetes, e também integrar produtos alimentícios, como bebidas fermentadas. Objetivo: Demonstrar, em um modelo de experimentação animal de diabetes, as variações do índice TyG, após tratamento com cerveja adicionada de planta. Metodologia: Após aprovação do CEUA e atendendo as condições de bem-estar animal, induziu-se o diabetes com dose única, intraperitoneal, de estreptozotocina. Os animais (n:18) foram divididos em três grupos, DC – diabético cerveja, CN – Controle normal e, CD – Controle diabético, mantidos sob condições equivalentes e tratados por gavagem. DC recebeu cerveja com adição de planta, já CN e CD foram tratados com água. A cerveja foi produzida artesanalmente, com adição do extrato de Baccharis dracunculifolia na maturação da bebida. Após eutanásia obteve-se amostras de sangue para as devidas quantificações através de espectrofotometria. Resultados: Os dados encontrados foram submetidos a ANOVA com post hoc de Student-Newman-Keuls indicando diferença estatística entre os três grupos, CN: 7.02 ± 0.13; CD 9.89 ± 0.64 e; DC 8.69 ± 0.54. O grupo tratado com a cerveja apresentou melhora nos parâmetros de RI quando comparado a CD, possivelmente essa melhora deu-se pela atividade antioxidante da bebida. Conclusão: Adição de planta em bebidas fermentadas, como a cerveja, pode possibilitar, dentro de um consumo moderado, promoção de ação coadjuvante à terapêutica de DCNT, em especial diabéticos, oportunizando um tratamento personalizado, levando em consideração os hábitos e qualidade de vida dos indivíduos. Ampliando assim, as alternativas para cuidados com este grupo específico da população. Foram avaliados única e exclusivamente parâmetros associados à RI, há necessidade de mais estudos para comprovação de eficácia e associação com outras condições clínicas.