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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DO PRECONCEITO INSTITUCIONAL NAS UBS’S DO DF DIRECIONADA AO PÚBLICO LGBTI+
Relatoria:
RODRIGO FERREIRA SILVA
Autores:
  • Raiane Suely Vieira
  • Priscila Chaves Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A pesquisa de campo foi realizada nos moldes de uma enquete durante a 22ª Parada do Orgulho LGBTI+ do Distrito Federal e teve o propósito de identificar a percepção da população de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis, intersexuais e mais em relação ao preconceito institucional nas Unidades Básicas de Saúde do DF (UBS). Dentre os objetivos buscou-se entender como se dá o acesso da população LGBTI+ aos serviços da Atenção Primária em Saúde; conhecer o grau de satisfação daqueles usuários que já acessaram os serviços para algum tipo de consulta clínica; capturar a percepção dos mesmos em relação ao que precisa ser melhorado nos serviços para atender suas necessidades específicas; conhecer o perfil da população LGBTI+ no DF. Para obtenção dos dados foi utilizado um breve questionário semiestruturado sobre a percepção da população LGBTI+ em relação ao preconceito e grau de satisfação no atendimento prestado pelas UBS’s do DF. Os questionários foram direcionados ao público do evento, de forma voluntária, aleatória, individualizada e anônima. A amostra obtida foi de 158 questionários. Verificou-se que boa parte da amostra se mostrou parcialmente satisfeita com os serviços de saúde. Em contrapartida, o preconceito institucional foi recorrente nas falas e descrições dos participantes. Esta estratégia de avaliação possibilitou identificar o grau de acesso desses usuários aos serviços de saúde da atenção primária; evidenciou o que precisa ser melhorado em relação ao atendimento e ao preconceito nas UBS’s, podendo servir de subsídio para tomada de decisão dos gestores no sentido de implementar políticas de saúde mais efetivas e que se aproximem das necessidades e anseios do segmento LGBTI+; permitiu identificar em que medida a qualificação profissional e a educação continuada se fazem necessárias em relação às questões de sexualidade na saúde; proporcionou uma estratificação dos participantes por identidade de gênero e orientação sexual.