INTRODUÇÃO: A formação profissional em Enfermagem na perspectiva do cuidado integral perpassa pela integração ensino e serviço. O estágio supervisionado contribui para aprendizagem da prática e preparação do aluno através do contato com a dinâmica dos serviços de saúde, bem como a definição de sua posição junto à equipe (RODRIGUES; 2014). OBJETIVO: Apresentar a vivência como enfermeiro preceptor em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de um curso técnico de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo relato de experiência. Descreve-se o trabalho de preceptoria em uma Unidade de Pronto Atendimento na perspectiva do enfermeiro durante o semestre letivo de 2019.1, com grupo de alunos do curso técnico de enfermagem. As atribuições da preceptoria estavam relacionadas a cuidados assistenciais a saúde como Sinais Vitais; Administração de Medicações; Evolução de Enfermagem, Cuidados com pacientes críticos e outros. O preceptor avaliou o desenvolvimento dos alunos no processo ensino/aprendizagem. RESULTADOS: Observou-se a cooperação frente aos alunos com intuito de maximizar a aprendizagem e ajudar a equipe de enfermagem da unidade, principalmente na execução de procedimentos invasivos como Administração de Medicação. A proatividade era estimulada constantemente, porém alguns alunos ainda se sentiam inseguros frente aos procedimentos o que poderia dificultar a aceitação da comunidade com o estagiário. A partir das principais dificuldades foi estabelecida a realização de frequentes aulas de educação permanente ministradas pelo preceptor a fim de esclarecer e retirar dúvidas de alguns procedimentos o público alvo era os alunos e a equipe. Dessa forma, o preceptor contribuiu para o desenvolvimento teórico-prático dos alunos e da equipe, permitiu identificar potencialidades e necessidade de ajustes de algumas técnicas. CONCLUSÃO: Conclui-se que a necessidade de se ampliar a concepção e o planejamento do estágio no sentido de incluir estratégias de integração ensino e serviço, a prática de preceptoria requer do enfermeiro conhecimento, habilidade e competência que o permita orientar, ensinar, e dividir experiências, materializadas em ações de cooperação entre as organizações envolvidas, visando, efetivamente oferecer ao estudante a oportunidade de compreender criticamente o papel do estágio na formação, bem como seu melhor aproveitamento como espaço de aprendizagens significativas para a atuação profissional.