LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
IMPORTÂNCIA DO PROTOCOLO DE MANUSEIO MÍNIMO EM PREMATUROS EXTREMOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Relatoria:
Keila Aparecida de Rezende
Autores:
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-Neo), são internados os recém-nascidos pré-termo (RNPT), sendo classificados como extremos aqueles que possuem idade gestacional entre 24 e 30 semanas. O avanço da tecnologia e a melhoria do cuidado prestado têm contribuído para o aumento de sobrevida desses RNPT, porém fatores como excesso de luminosidade, ruídos externos, procedimentos invasivos a manipulação excessiva sem o agrupamento de procedimentos, podem ocasionar alterações no desenvolvimento neurocomportamental desses recém-nascidos. Objetivo: Analisar as publicações cientifica que citem a importância de reduzir as manipulações em prematuros extremos, demonstrando a importância do agrupamento dos procedimentos a fim de evitar possíveis sequelas, implantando o protocolo de manuseio mínimo. Metodologia: Na UTI-Neo do Hospaital Ministro Costa Cavalcanti, não possuímos protocolo de manuseio mínimo, o que utilizamos são rotinas já estabelecidas para RNPT extremos com peso menor que 1.500g; a troca de fralda é realizada uma vez a cada 6 horas, manuseio mínimo nas primeiras 72 horas de vida, aspiração do COT somente se apresentar queda de saturação e banho no leito após o sétimo dia de vida. Nós enfermeiros da unidade observamos a necessidade da realização e implantação do protocolo de manuseio mínimo a fim de evitar as manipulações excessivas, visando preservação do desenvolvimento neurocomportamental dos RNPT. Resultados: Através da analise dos artigos científicos foi possível observar os benefícios em agrupar os procedimentos durante as primeiras 72 horas de vida priorizando o maior tempo de sono e repouso, pois é no repouso que o recém-nascido prematuro pode amadurecer e crescer de forma saudável. Os cuidados prestados devem ser individualizados respeitando a individualidade de cada um para que os problemas advindos da internação sejam minimizados, diminuindo seu tempo de internação, evitando assim possíveis sequelas como: presença de displasia broncopulmonar, lesões cerebrais, retinopatia da prematuridade e hemorragias perventriculares e intraventriculares. Conclusão: A implantação do protocolo visa minimizar o estresse e dor causados ao recém-nascido devido ao manuseio excessivo, bem como reduzir as taxas de hemorragia intracraniana e a incidência outras patologias que possam ser induzidas pelo manuseio excessivo, e com isso melhorar o prognóstico neurológico dentro de um contexto mais humanizado e individualizado.