Introdução: A violação do corpo por meio da força oferece prejuízos incalculáveis a quem a sofre, desde problemas físicos, como distúrbios ginecológicos e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), aos psicológicos, dentre os quais a depressão, tentativas de suicídio, pânico e somatização são os mais comuns, devendo assim, as ações para o tratamento serem destinadas tanto para as questões fisiológicas como mentais. Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem direcionada as mulheres adultas vítimas de violência sexual e a sua repercussão na saúde física e emocional da mesma. Método: Trata-se de uma revisão sistemática de caráter integrativo realizada nas bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Eletronic Library Onlline) e BDENF (Base de Dados da Enfermagem), tendo como descritores “violência sexual”, “enfermagem” e “assistência de enfermagem”. Resultados: Constatou-se que a equipe de enfermagem está voltada principalmente para o restabelecimento da saúde física dessas mulheres, sendo que alguns profissionais não utilizam o mesmo protocolo de atendimento com todas as vítimas. Tais profissionais preenchem as fichas de enfermagem de forma parcial, e demonstram dificuldades em entender seu papel dentro de uma equipe de assistência à mulher vítima de violência sexual. Conclusão: É evidente a necessidade de se conversar mais sobre a temática, principalmente dentro da grade do curso de enfermagem, objetivando assim, a formação de profissionais mais capacitados para esse atendimento tão complexo, já que alguns não se sentem e/ou estão preparados para atuar frente a esse problema.