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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CÂNCER INFANTIL: CONHECIMENTO POR PROFESSORES DE INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatoria:
Gabriely Cristina Pereira Maranduba
Autores:
  • Maria Rita Rodrigues Vieira
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Atualmente no Brasil o câncer toma primeiro lugar no ranking de doenças que causam mais óbitos em crianças e adolescentes. Cabe às pessoas que as cercam um olhar sempre atento. Como os professores de escolas infantis, em grande parte do tempo estão lidando com crianças, é importante que conheçam alguns dos sintomas, a fim de orientar os responsáveis para uma consulta ao médico. Objetivo: Investigar o conhecimento de professores de educação infantil sobre o câncer na infância e seus sintomas. Métodos: Estudo de natureza descritiva, transversal e de abordagem quantitativa. Dados coletados em três escolas públicas de educação infantil. Participaram do estudo 50 professores e diretores. A coleta dos dados ocorreu após parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, nº 2.532.036, autorização dos responsáveis pelo local de estudo e consentimento dos participantes. Instrumento, de coleta de dados, elaborado pela própria pesquisadora, aplicado entre agosto e outubro de 2018. Os dados foram submetidos à análise bioestatística por meio dos softwares IBM SPSS Statisc 2014 e Prisma 6.0 e análise de correlação realizada por meio do teste de Spearman. Dados das questões dissertativas foram agrupados, conforme as respostas mais frequentes e semelhantes. Resultados: A maioria (72%) dos participantes não recebeu informações sobre o câncer infantil e 100% indicaram o desejo de obtê-las. A maioria (74%) concordou plenamente ser responsável por colaborar com a saúde das crianças que assistem. Com justificativa: Por passar grande parte do dia com as crianças, sou responsável em notar e comunicar aos pais sobre qualquer adversidade. Principais métodos de prevenção ao câncer infantil indicados: “Acompanhamento pediátrico” (23%), “Realização de check-up regularmente” (16%), “Diagnóstico precoce” (15%) e “Alimentação balanceada” (14%). A maioria (72%) indicou que o alerta aos responsáveis pela criança deve ser realizado imediatamente. A maioria (78%) não conhece os sinais e sintomas da doença. Conclusão: O conhecimento dos participantes com relação à doença é incipiente, entretanto, anseiam por conhecer e sentem-se responsáveis por colaborar com a saúde das crianças, já que estão em grande parte do tempo observando-as.