LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A IMPRESSÃO PLACENTÁRIA REALIZADA EM UM CENTRO DE PARTO NORMAL COMO MÉTODO DE RECORDAÇÃO ARTÍSTICA DO ÓRGÃO
Relatoria:
SÁVIO SELTON DE CASTRO MESQUITA
Autores:
  • Arianna Lima Carvalho
  • Ana Laís Martins de Alcântara
  • Antonia Maria Railene de Lima Cunha Linhares
  • Maria Mariane do Nascimento Teodósio
  • Maria Naiane Aguiar da Silva
  • Keila Maria Carvalho Martins
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os Centros de Parto Normal (CPN) foram instituídos no país em 1999 com o objetivo de prestar às mulheres uma assistência obstétrica com a utilização adequada de tecnologias e valorização do parto como evento fisiológico e familiar. A atenção à gestante deve vir acompanhada de atendimento humanizado e qualidade em todo o ciclo gravídico-puerperal. Perante o contexto citado, buscou-se adotar uma metodologia de enaltecimento do parto, a impressão placentária, chamada de 'árvore da vida' por alusão à imagem formada pelo órgão. OBJETIVO: Relatar a experiência sobre a confecção e significância afetiva da impressão placentária entregue aos pais de um CPN. METODOLOGIA: Trata–se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por uma equipe multiprofissional de residentes em neonatologia. Segundo Gil (2008), o relato de experiência da margem para o pesquisador relatar suas experiências e vivências complementando com o saber cientifico. Tal ação foi realizada em um CPN de um hospital de ensino referência da zona norte do Ceará, no período de Abril de 2019. Logo após a expulsão do feto e da placenta, na qual trata-se de dequitação, o órgão era recolhido e posto em um saco, posteriormente levado a um espaço reservado, para assim ser realizado a confecção da arte, sendo feito uma secagem superficial com gases secas e por conseguinte posicionado um papel A4 por cima. Ao final, era entregue aos pais e explicitado o sentido de tal. RESULTADOS E DISCUSSÕES. Verificou-se a satisfação da família ao receber a arte, onde demostravam-se emocionadas, visto que era avivado que a impressão tinha um valor muito significante, pois ali se tornava a casa do bebê durante todas as semanas do período gestacional. Diante de tal, observou-se também a importância que os pais revelaram diante da arte, muitos levando pra casa para ser guardada em um local que a preservasse, sendo assim recomentado que fosse posta em uma moldura para ser exposta no quarto e futuramente, nas próximas fases de vida da criança, ser apresentada para então defrontar-se com a reação por elas expressadas. CONCLUSÃO: Diante de todo o processo de implantação da atividade, percebeu-se o sentido da prática de humanização no período do parto, mas precisamente no pós-parto no qual foi realizada a ação. Evidente que esta ação pouco praticada, tornou o serviço diferenciado e com um clima mais harmonioso.