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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
APLICATIVO-GUIA PARA O MANEJO DO POTENCIAL DOADOR PEDIÁTRICO: O CONTEÚDO TEÓRICO E NORMATIVO
Relatoria:
VANDA APARECIDA TOLARI
Autores:
  • Márcia Helena de Souza Freire
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Introdução: A assistência de enfermagem ao potencial doador pediátrico se configura como um processo complexo, tendo em vista, que requer do Enfermeiro conhecimento sobre as alterações fisiopatológicas decorrentes do processo de ME, que acarreta a inviabilização dos órgãos para doação. Para tanto, o Enfermeiro deve traçar um Plano de Cuidados de Enfermagem seguro, para prevenção e controle das alterações, frente ao que observa e traduz, com base científica e normativa. Objetivo: A presente pesquisa, tem como objetivo relatar o processo de triagem dos Diagnósticos de Enfermagem adequados ao Aplicativo-guia para a manutenção do potencial doador pediátrico. Metodologia: trata-se de um relato do desenvolvimento de uma pesquisa metodológica, com abordagem mista, contando com a validação do conteúdo por juízes com expertise. Resultado: Adotou-se para a construção do conteúdo do produto desta pesquisa, dentre demais materiais normativos nacionais e estaduais, a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, os Diagnósticos de Enfermagem segundo a taxonomia de NANDA-I e as Intervenções de Enfermagem, baseadas nos Diagnósticos de Enfermagem, com a finalidade de viabilizar os Órgãos e Tecidos Humanos a serem doados. Utilizou-se, o mapeamento cruzado, para analisar a comunicação da linguagem utilizada na assistência, e a classificação da linguagem padronizada, a partir das necessidades humanas básicas intrínsecas das alterações fisiopatológicas decorrentes da morte encefálica e, das necessidades elencadas a partir da avaliação clínica da criança em suspeita de morte encefálica. Conclusão: Considera-se relevante a construção deste protótipo devido: subsidiar o Enfermeiro para um Plano de Cuidados seguros e oportunos à criança em suspeita de morte encefálica e ao potencial doador pediátrico; promover a consolidação do Processo de Enfermagem no manejo da morte encefálica pediátrica; favorecer a educação permanente hospitalar; potencial de reprodutibilidade para outras faixa estaria e necessidades semelhantes; e, sobretudo pelo seu impacto social que privilegia a solidariedade para a continuidade da vida de muitas crianças, com visibilidade do trabalho do Enfermeiro.