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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
QUEIXAS CLÍNICAS MOTIVADORAS DA PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO NA GESTAÇÃO
Relatoria:
VANESSA KELLY DA SILVA LIMA
Autores:
  • Francisca Aslana Nargila Sousa Pereira Lopes
  • Isabelly Gomes de Oliveira
  • Lydia Vieira Freitas dos Santos
  • Francisco Washington Araújo Barros Nepomuceno
  • Francisco Júlio Werner dos Santos Siqueira
  • Alana Santos Monte
  • Edmara Chaves Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As alterações fisiológicas que podem acontecer decorrentes da gravidez, processos patológicos e morbidades constituem fatores que motivam a automedicação na tentativa de minimizar tais sintomas ou de restabelecimento da saúde. Objetivos: Investigar a prática da automedicação por gestantes, do interior do Ceará, e identificar as queixas clínicas motivadoras dessa prática. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido no município de Acarape – CE, em 4 unidades básicas de saúde (UBS) da zona urbana. As gestantes que compareceram a UBS, foram convidadas a responder ao instrumento proposto. Foram excluídas do estudo menores de 18 anos, ou que apresentassem condições que inviabilizem a investigação. Participaram do estudo 41 gestantes. Número do parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: 2.710.966 Resultados: Verificou-se que a automedicação foi referida por 48,7% (n=19) das gestantes, e apresentou maior prevalência nas gestantes com idade de 26 a 30 anos (17%), com 10 a 12 anos de estudo (24,3%), que não exerciam atividade remunerada (29,2%), casadas (19,5%) e com renda de um salário mínimo (21,9%). As queixas clínicas associadas a automedicação foram: cefaléia, lombalgia, mialgia, náusea/êmese, odontalgia, tontura e febre. É importante salientar que as gestantes que não praticaram a automedicação relataram a ocorrência de sintomas comuns a gestação, como: pirose, cólicas e náuseas, porém, não se automedicaram por conhecer os riscos desta prática. Conclusão: A automedicação foi reportada com frequência elevada pelas gestantes, demonstrando possíveis riscos à saúde do binômio mãe-filho, e as queixas clínicas descritas caracterizaram-se muitas vezes como sintomas comuns a gestação, evidenciando a necessidade no aperfeiçoamento das ações de orientação em saúde, desempenhadas pelos profissionais da área, como o enfermeiro, visando o entendimento e empoderamento das orientações ministradas, que devem ser constantemente avaliados, para verificação da adesão à prevenção e mudança de hábitos arriscados.