Introdução: Propor resolução de problemas no espaço hospitalar, onde se intensificam os maiores riscos não só com os clientes, mas para os profissionais de saúde, família, comunidade e meio ambiente, principalmente no uso terapêutico de um material radioativo Objetivos: Identificar na prática através de registros e ação de como os profissionais de enfermagem vem registrando sua sistematização; Definir a partir do que está sendo realizado quando cuidam do cliente em uso do Lutécio 177, elementos problemas norteadores do diagnóstico de enfermagem e propor uma sistematização para o setor de Medicina Nuclear que considere uma metodologia interespacial dentro do hospital do estudo e específica para clientes em uso de material radioativo, família e profissionais. Metodologia: Pesquisa qualitativa, o cenário foi o serviço público de Medicina Nuclear. Envolveu 10 clientes portadores de Tumores Neuroendócrinos, que receberam tratamento com Lutécio 177. Procedimentos: análise documental dos registros de enfermagem; caracterização dos participantes; as entrevistas abertas e observação indireta do cliente. Coleta: novembro de 2018 à janeiro de 2019. Utilizou-se análise de Conteúdo de Bardin para interpretação dos dados. Resultados: Há uma fragilidade nos registros e diagnósticos de enfermagem. As conexões com os diagnósticos da Associação Norte-Americana Diagnósticos de Enfermagem teve maior circulação nos domínios subjetivos. Destacamos, duas categorias de análise: O confinamento no quarto onde não evidenciamos problemas quanto a: terapêutica, espaço, cuidados de radioproteção e profissionais que cuidam deles. O corpo que apresentou um sofrimento subjetivo: a dor é da emoção, da espiritualidade, da importância da família, das dificuldades financeiras, atravessadas pelo medo de morrer. Conclusão: Necessitamos de qualificação e treinamento para compreender o estar doente e a proximidade da morte, tratar a alma e não somente o físico. Produtos: consulta de enfermagem com coleta de dados e validação dos diagnósticos com visita ao quarto para adaptação; implementar um sistema com imagens relaxantes visualizadas na televisão do quarto, proporcionando positividade durante a terapêutica; efetivação da comunicação entre cliente e profissionais de dentro do quarto para fora com a instalação de um instrumento tecnológico filmando o posto de enfermagem e visor de comunicação posicionado no quarto terapêutico.