Introdução: Percebe-se o avanço da Assistência obstétrica no País em todos os níveis de atenção à saúde. O aumento do número de consultas de pré-natal e a rede cegonha merecem destaque. Esses eventos refletem positivamente na manutenção do crescimento e desenvolvimento infantil. Tal fato justifica o estudo do perfil dos nascidos vivos. Objetivo: Descrever o perfil de nascidos vivos nas regionais de saúde do Estado do Rio de Janeiro em 2017. Método: Trata-se de um estudo descritivo de base populacional que analisou as Declarações de Nascidos das regionais de saúde do Estado do Rio de Janeiro em 2017 contidas no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Foram selecionadas as seguintes variáveis: idade da mãe, escolaridade da mãe, estado civil da mãe, consulta pré-natal e raça. A tabulação dos dados foi realizada no Tabnet. A análise dos dados foi realizada por meio do cálculo da frequência relativa de todas as variáveis e apresentadas em gráficos e tabelas. Por se tratar de dados secundários de domínio público não necessitou submissão ao CEP. Resultados: Em 2017, foram registrados no SINASC 223.224 nascidos vivos nas regionais de saúde do Estado do Rio de Janeiro, dos quais 51,01% do sexo masculino. Em relação às variáveis maternas, verificou-se a maior proporção entre as mães de 20 a 34 anos (68,4%), 8 a 11 anos de estudo (59,6%) e solteira (62,6%). Quanto ao número de consulta pré-natal, verificou-se a maior proporção entre sete ou mais (71,1%). A maior proporção de nascidos vivos foi observada entre a raça parda (52,4%). Conclusão: A redução da mortalidade infantil é uma meta importante da área da saúde. O aumento de consultas de pré-natal em um grupo de mulheres com maior escolaridade é uma informação importante e positiva da avaliação do perfil de nascidos vivos no Rio de Janeiro em 2017.