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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DE UMA ESF
Relatoria:
Luana da Silva Viana
Autores:
  • IVANISE FREITAS DA SILVA
  • BRENDA PINHEIRO EVANGELISTA
  • LUCENIR MENDES FURTADO MEDEIROS
  • MARIA JACIELMA ALVES DE MELO ARAÚJO
  • KERMA MÁRCIA DE FREITAS
  • RENATA PEREIRA DE ALMEIDA
  • RAFAEL BEZERRA DUARTE
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é considerado uma etapa da vida em que ocorrem mudanças físicas, biológicas, psicológicas e sociais. Atrelado a esses fatores surge o aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Mediante isso, os idosos tem se tornado um público alvo na prática da automedicação. OBJETIVO: Investigar a prevalência da prática da automedicação em idosos cadastrados na ESF São Geraldo no município de Icó-Ce. METODOLOGIA: Estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, realizado na ESF São Geraldo do Município de Icó-Ce. Participaram do estudo 82 idosos. A coleta de dados foi realizada a partir do preenchimento de um formulário estruturado, durante os meses de Setembro e Outubro de 2017. Os dados foram organizados e analisados utilizando o programa SPSS versão 23.0. O estudo foi desenvolvido de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e aprovada pelo parecer de nº 2.241.160 do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio - UNILEÃO. RESULTADOS: Dos participantes do estudo 69,5% eram do sexo feminino, 52,4% tinham entre 60-69 anos, 48,8% eram casados/união estável, 74,4% possuíam o ensino fundamental incompleto, 97,6% eram aposentados e possuem renda de um a dois salários mínimos, e 84,1% residiam com a família. Ainda, evidenciou-se que 68,2% eram portadores de Hipertensão, 46,3% faziam uso de dois medicamentos. Entre os medicamentos mais utilizados destacam-se o Captopril, Losartana, Hidroclorotiazida e Metformina. Um dado preocupante foi que 84,1% dos idosos realizam a automedicação. Entre os medicamentos usados sem receita médica houve predomínio dos analgésicos 44,9%. Dentre os motivos que levaram os idosos a automedicar-se, a dor tem o maior índice 66,7%. Em relação às reações adversas foi revelado que 76,8% não apresentaram ao se automedicar. Quanto aos motivos que levaram os idosos a automedicação, 97,1% apontaram já ter conhecimento do medicamento, e em relação às indicações para a prática da automedicação, 95,7% assinalaram ter conhecimento próprio. CONCLUSÃO: Neste sentido, ressaltamos a importância de realizar um acompanhamento contínuo desses idosos, buscando esclarecer quais são as dificuldades encontradas pelos mesmos para a realização do autocuidado, especialmente no que tange ao tratamento medicamentoso de uso contínuo, assim como, elucidar os riscos que a prática da automedicação pode trazer para saúde, de maneira especial a saúde dos idosos.