INTRODUÇÃO: Dentro da Atenção Primária a Saúde uma das atividades desenvolvidas são as consultas de puericultura. Trata-se de uma excelente ferramenta para o acompanhamento do desenvolvimento e crescimento da criança. Ainda, visa a promoção à saúde, prevenção de doenças e agravos, garantindo melhoria e qualidade de vida tanto para a criança quanto para a família. OBJETIVO: Analisar o perfil das consultas de puericultura das crianças de zero a dois anos de idade nas Unidades Básicas de Saúde do município de Cedro – CE. METODOLOGIA: Estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa do gênero documental. A pesquisa foi realizada em 06 Unidades Básicas de Saúde localizadas na sede do município de Cedro, Ceará, Brasil. Os participantes do estudo foram compostos por 53 prontuários de crianças. O instrumento para coleta de dados foi um formulário estruturado. A coleta dos dados ocorreu nos meses de Abril e Maio de 2019. Os dados foram organizados, tabulados e analisados como auxilio do Software Excel 2016. O estudo obedeceu a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e teve aprovação do CEP da UNILEÃO, pelo parecer de nº 3.261.703. RESULTADOS: Após análise dos dados foi possível verificar que, as unidades enfrentam algumas dificuldades para ofertar uma boa assistência nas consultas de puericultura, principalmente as relacionadas à estrutura e equipamentos. Em relação ao registro de enfermagem, pode-se observar que em alguns prontuários os mesmo não estão sendo realizados, onde 5,7% não tem registos do estado nutricional, 60% não contêm registros referentes ao teste do pezinho, olhinho e orelhinha, apenas 24,54% apresentam registros referentes ao aleitamento materno, 7,5% não constam dados do perímetro cefálico, 57% sem registros quanto à administração de sulfato ferroso e vitamina A. Quanto ao registro das vacinas, 51% dos prontuários encontravam-se incompletos. Ainda ao analisar os 53 prontuários, foi verificado entre os mesmos um número de 16 crianças de 1 ano e 6 meses a 1 ano e 11 meses de vida, destas 93,3% apresentava-se com consultas em atraso. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, faz se necessário um olhar mais crítico dos profissionais em relação aos registros, pois, é por meio destes que se pode realizar um acompanhamento adequado, além de respaldar o profissional. Ainda, cabe destacar que a falta de registros pode dificultar na assistência ofertada. Assim, fica clara a importância de sempre fazer todos os registros.