Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS ACAMADOS/DOMICILIADOS NO MUNICÍPIO DE ICÓ – CEARÁ
Relatoria:
LUCENIR MENDES FURTADO MEDEIROS
Autores:
- LUANA DA SILVA VIANA
- BRENDA PINHEIRO EVANGELISTA
- RENATA PEREIRA DE ALMEIDA
- MARIA JACIELMA ALVES DE MELO ARAÚJO
- KERMA MÁRCIA DE FREITAS
- DIEGO ALVES LIMA
- RAFAEL BEZERRA DUARTE
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil, a expectativa de vida tem aumentado expressivamente, acarretando um grande número de idosos e de portadores de doenças crônicas degenerativas, além dos incapacitados, acamados e domiciliados convivendo em suas residências, muitas vezes desprovidos de cuidados, sendo, portanto observada uma relevante mudança no perfil clínico-epidemiológico entre esta população. OBJETIVO: Caracterizar o perfil clínico-epidemiológico de idosos acamados/domiciliados de uma Unidade Básica do município de Icó-CE. METODOLOGIA: Estudo exploratório, descritivo de abordagem quantitativa do tipo documental, realizada no município de Icó, Ceará, Brasil, na Unidade Básica de Saúde São Geraldo. A amostra do estudo foi composta por 44 idosos acamados e domiciliados. O instrumento para coleta de dados foi um formulário que tomou por base para elaboração a Ficha de Acompanhamento de Pacientes Acamados e Domiciliados. A coleta dos dados ocorreu durante os meses de março e abril de 2018. Os dados foram agrupados, organizados e analisados utilizando o Software Excel 2010, posteriormente apresentado por meio de gráficos e tabelas e discutido a luz da literatura. A pesquisa ampara-se na legislação vigente em pesquisa com seres humanos, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNILEÃO sob o parecer nº 2.526.366. RESULTADOS: Do total dos participantes, 77% são do sexo feminino, 57% apresenta idade acima de 79 anos, 50% casados, 52% analfabetos, 95% aposentados, com a renda de até um salário mínimo. No que se refere às condições em que os idosos se encontravam, 84% eram domiciliados e 16% acamados. No que se dizem respeito ao perfil clínico, 80% apresentavam doenças crônicas, onde 32% eram hipertensos, 14% diabéticos, e 18% tabagistas. Observou-se ainda que 16% apresentavam alguma complicação, onde 11,3% já tinham sofrido Acidente Vascular Encefálico. Em relação aos antecedentes familiares, 50% apontaram que na família tem problemas de hipertensão e 45% diabetes. Quando verificado o uso de medicamentos, pode-se observar que os Anti-hipertensivos e Hipoglicemiantes são os mais utilizados. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, faz-se necessário o planejamento de estratégias de atendimento e intervenções, as quais são indispensáveis para a prevenção de maiores complicações e agravos, assim como, uma melhor qualidade nos atendimentos domiciliares a esses idosos, visando uma melhor qualidade de vida.