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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO COMPORTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
nicole parayzo bendia
Autores:
  • Ana Carolina de Oliveira Mata
  • Claudia Rosane Guedes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: O parto é um evento social que integra o rol das experiências humanas mais significativas para os envolvidos. Os atos de violência geralmente proferidos por pessoas estranhas, profissionais e as instituições, podem contribuir para complicações ou efeitos indesejáveis ao binômio mãe/bebê. Objetivos: a) identificar na literatura nacional o comportamento dos profissionais da saúde relacionado à violência obstétrica; e b) descrever os dados acerca do comportamento dos profissionais da saúde relacionado à violência obstétrica. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, exploratório do tipo bibliográfico. Foram utilizados os seguintes descritores: “Violência Doméstica”, “Direitos da Mulher”, “ Parto”, “Profissionais da saúde” e “ Violência ”. Utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) para coleta de dados a partir dos critérios de inclusão, à saber: texto completo, artigos publicados em português, no período compreendido entre 2004 -2016, disponíveis on line. Foram encontradas sessenta e sete (67) publicações. Após os critérios de inclusão e descarte dos dados em duplicidade restaram dez (09) artigos a serem analisados. Resultados: Dentre os artigos selecionados dois eixos apresentaram relevância – O Conhecimento, percepção e vivência da Violência Institucional (VI) pelas usuárias do serviço de saúde durante o trabalho de parto e parto e A Violência Institucional em maternidades, associados à esses fatores e experiências dos profissionais. Retrataram a visão das gestantes/puérperas sobre o conhecimento e percepção da violência obstétrica no que tange a via de escolha de parto. De encontro com as frases e situações violentas e desrespeitosas. A prevalência de uma cultura institucional que revelou um atendimento pautado pela violência velada com desrespeito dos profissionais com práticas discriminatórias no cotidiano da assistência a mulheres no ciclo gravídico puerperal que não coadunam com o Programa de Humanização do Nascimento do Ministério da Saúde. Na percepção das enfermeiras obstetras, a partir dos relatos e experiências de sobre a violência obstétrica, enfatizam as mudanças necessárias na formação de novos profissionais a partir do saber científico. Conclusão: A violência obstétrica é um desrespeito e fere os diretos reprodutivos da mulher. Profissionais que agem impondo suas vontades, sem respeitar o protagonismo da mulher.Contudo, a violência pode ocorrer tanto na gestação, quanto no parto e pós-parto.