Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA
Relatoria:
nicole parayzo bendia
Autores:
- Ana Carolina de Oliveira Mata
- Amanda Reis
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Derivação Ventricular Externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. Comumente é utilizada no tratamento de casos de Hipertensão Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes com complicações ventriculares e tratamentos de hemorragias. A utilização da DVE exige da equipe de saúde e, em especial, do enfermeiro cuidado específico e permanente. No entanto, não há uniformidade das práticas de cuidado de enfermagem ao paciente com DVE e onde muitas dúvidas são suscitadas, motivadas por falta de capacitação específica ou mesmo pela pouca experiência de alguns profissionais. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem com o sistema Derivação Ventricular Externo. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência no setor de neurocirurgia durante dois meses de atividade prática como Enfermeira residente de um Hospital Geral do Municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro. Os cuidados avaliados como referência as necessidades de adequado funcionamento e manipulação do sistema tendo como base os mecanismos de drenagem. Resultados: Foi possível visualizar que os cuidados de Enfermagem com o dispositivo de DVE são imprescindíveis para a manutenção do sistema de drenagem e assim evitar complicações futuras. Os enfermeiros e técnicos de enfermagem são peças fundamentais da equipe, realizando cuidados baseados em práticas seguras, onde poderão avaliar qualquer alteração ou uma não conformidade desse sistema de drenagem. É fundamental a manutenção do sistema nivelado, para que o conduto auditivo externo do paciente corresponda a uma altura de 12 a 15 cm de H2O na coluna de medida da Pressão Intracraniana, manter a cabeceira do leito elevada entre 30° e 45°. Não deixar de mudar o paciente de decúbito devido ao uso do DVE. Fechar o sistema de drenagem temporariamente para transporte, banho, saída do leito e deambulação. Abrir o sistema e re-zerar a câmara de gotejamento após o posicionamento do paciente no leito. Registrar o volume, aspecto e coloração da drenagem líquido cefalorraquidiano diariamente, o débito máximo esperado nas 24 horas é de 450 a 700 ML. Conclusão: Conclui-se durante o período de vivência no setor de neurocirurgia que a equipe de enfermagem não apresentou conformidades de cuidados com o dispositivo de DVE, sendo necessário realizar uma educação continuada com os profissionais de enfermagem. E assim reduzindo riscos e complicações na assistência prestada ao paciente.