Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
BOAS PRÁTICAS NO TRABALHO DE PARTO: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO OBSTETRA.
Relatoria:
Larissa Blank Da rocha
Autores:
- Kimberly Carolline da Silva De Marchi
- Ariana Cristina Tasca
- Neusa Gomes Rodrigues Tolotti
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a participação da enfermeira obstetra durante o parto, tomando como referência os cuidados, e não a intervenção. Essa afirmação contribui para a redução dos altos índices de mortalidade materna, sendo um importante indicador para avaliação das condições de vida e saúde da população feminina, cujos indicadores mostram, atualmente, a situação crítica de saúde da mulher em nosso País. Diante deste cenário as instituições de saúde tem demonstrado seu interesse em por fim ou pelo menos minimizar as complicações dos partos. OBJETIVO: Elucidar as boas práticas do parto, ressaltando a importância da atuação do enfermeiro obstetra. METODOLOGIA: O trabalho foi elaborado a partir de revisão bibliográfica de cunho qualitativa com abordagem exploratória de artigos científicos. A busca deu-se por trabalhos já publicados e que tivessem relação com o tema proposto. RESULTADOS: Diante das análises de diversos artigos relacionados à temática abordada, nota-se que há resistência de algumas instituições quanto à efetivação das boas práticas do trabalho de parto, pelo fato de não se ter profissionais capacitados, como os enfermeiros obstétricos, onde os mesmos enfrentam uma luta diária para conquistar seu espaço. Com isso, esta falha vem a ocorrer no primeiro contato da gestante com o serviço de Saúde, no qual o enfermeiro tem como competência prestar todos os atendimentos necessário, e dentre eles munir a gestante e seu acompanhante de informação que serão utilizadas durante todo o acompanhamento gestacional até o pós-parto. Neste sentido, as boas práticas do trabalho de parto vêm para modificar esta visão medicalizada da assistência ao parto que foi construída historicamente, onde a equipe de enfermagem deverá estar capacitada para apoiar, orientar e educar a parturiente e seus familiares, de forma com que mesma venha a se tornar protagonista do seu parto, trazendo assim, evidencias para a sociedade de forma a caracterizar o parto como um evento natural e biológico CONCLUSÕES: Nesta direção cabe ao enfermeiro obstetra prover o acompanhamento da mulher durante todas as fases desde o pré-natal, trabalho de parto, e pós-parto permitindo assim, que a mulher possa fazer valer seus direitos conquistados ao longo da evolução, possibilitando ao binômio e ao seu companheiro a realização de um parto seguro.