Introdução: Ferida é qualquer lesão que comprometa a função básica de algum tecido. Além de impactar a vida do paciente, a sua gravidade também gera custos a saúde pública. A simulação realística de feridas permite que os estudantes de enfermagem aprimorem suas habilidades clínicas em reconhecer os mais variados tipos de lesões e o tratamento mais apropriado sem expor o paciente a erros, o que traz mais segurança aos discentes e aos usuários. Objetivo: Relatar a experiência na simulação realística de feridas como método facilitador de aprendizagem. Método: Trata-se de um relato de experiência das acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, campus Coxim, sobre simulação realística de feridas através de moulage como recurso para facilitar a avaliação e a escolha do tratamento adequado realizado em um minicurso ofertado durante a 1ª Semana Científica de Enfermagem da referida instituição. Após as explicações da docente responsável pelo minicurso sobre o artifício de moulage, as alunas foram responsáveis por desenvolverem alguns tipos de lesões com auxílio de maquiagem convencional. A simulação foi apresentada aos demais discentes e aos docentes no laboratório de práticas de Enfermagem, onde as acadêmicas explicavam e mostravam as características e a cobertura mais apropriada para cada tipo de ferida. Resultados: Os alunos que estavam assistindo à simulação participaram ativamente, expuseram os problemas já vivenciados em algumas práticas como falta de recursos mínimos para o atendimento ao portador de feridas, como também sanaram algumas dúvidas relacionadas ao tratamento. Deve-se ressaltar também, que foram explicitados os fatores que podem adiar o processo de cicatrização, além da demonstração da técnica corretada troca de curativos e alguns aspectos frente a postura profissional. Conclusões: A experiência em contribuir e participar desta ação possibilitou vivenciar um cuidado acurado ao paciente que sofre com alguma lesão, a utilização da simulação como prática pedagógica de ensino possibilitou o desenvolvimento de competência exigida para o tratamento de feridas, pois exigia dos participantes o conhecimento sobre lesões, processo de cicatrização, habilidade para a realização de curativos e atitude em prescrever a cobertura mais adequada frente à lesão.