Introdução: Dentre as estratégias existentes para controle do Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), destacam-se aquelas voltadas para fatores de risco modificáveis. O enfermeiro servirá na manutenção do plano de cuidados ao diabético. No âmbito da atenção básica, a prática de enfermagem tem significado importante, pois neste contexto o usuário tende a criar maior vínculo devido à aproximação cultural e social. É importância de obter conhecimento acerca das ferramentas disponíveis para a realização de um cuidado focalizado, adequado e baseado em evidências. Objetivo: Identificar as estratégias do enfermeiro na atenção básica ao portador de Diabetes Mellitus Tipo 2 através de uma revisão integrativa da literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa, com base na questão: quais são as possíveis ferramentas empregadas no cuidado ao DM2 pelo enfermeiro? Buscaram-se artigos entre 2013 e 2018, através dos descritores Diabetes Mellitus Tipo 2, Enfermagem e Cuidado nas bases eletrônicas Scielo, Lilacs, CINAHL e MEDLINE, sem restrição de idioma. Foram selecionados artigos que apresentaram estratégias válidas para o enfermeiro na atenção básica, os estudos foram categorizados de acordo com os tipos de estratégias utilizadas. Resutados: 32 artigos foram selecionados. Foi observado uma predominância da consulta de enfermagem e de ações de educação em saúde; de forma menos frequente também foi abordada a visita domiciliar. A consulta de enfermagem deve ser entendida como a oportunidade para o diálogo comunicativo, estreitando a situação relacional e interpessoal no ambiente terapêutico para validar o procedimento e não somente como um procedimento técnico. A educação em saúde pode contribuir para a redução dos índices glicêmicos em indivíduos que apresentam valores acima da normalidade. O acompanhamento individual, possibilitado pela visita, pode trazer autonomia para o controle do diabetes, o que favorece a diminuição do impacto causado pela condição crônica. Conclusão: Há uma ampla variedade de técnicas para o cuidado do portador de DM2. No entanto a visita domiciliar, tendo em vista o menor número de estudos não tem sido bem explorada. Ela é um bom instrumento para que o enfermeiro trabalhe com o usuário em seu contexto social, identificando de forma mais precisa as barreiras ao tratamento do paciente. Sugere-se mais estudos sobre o tema.