A vida da mulher é permeada de fases que levam a diversas mudanças. Essas mudanças afetam diferentes aspectos da sua vida como, físico, mental e social. De todas as fases vivenciadas pela mulher, o climatério é com certeza a mais conflitante, tanto em questão de aceitação dos sintomas, quanto a adesão ao tratamento e o acompanhamento com os profissionais de saúde. As mudanças ocorridas durante o climatério levam à perda do vigor físico, da elasticidade da pele, da tonicidade muscular, podem surgir também fogachos, cefaleia intensa, ressecamento vaginal, entre outros sinais e sintomas. Mesmo sendo uma fase natural da vida de toda mulher, este tema é considerado tabu por muitas mulheres. Este trabalho teve como objetivos avaliar o grau de informação sobre a vivência do processo do climatério, identificar o conhecimento das mulheres sobre os sinais e sintomas e as queixas principais, relacionar as mesmas com a proximidade da menopausa e identificar o interesse das respondentes em conhecer mais sobre o tema. A metodologia utilizada foi quantitativa, permitindo que haja mensuração de dados a partir da sua coleta. Além de descritiva e transversal. O grupo que participou da pesquisa teve como maioria mulheres com idades de 40 e 50 anos. A pesquisa revelou que a maior parte das respondentes não tem conhecimento sobre o que é o climatério. Entre os sinais e sintomas mais relatados encontramos as ondas de calor, insônia, secura vaginal e diminuição da libido. Em relação a busca de orientação profissional e tratamento, foi evidenciado que a maioria buscou auxílio médico e a também realizou reposição hormonal. Quanto a possibilidade de participação desse grupo em atividades de educação em saúde sobre o tema em questão, 84% das respondentes indicaram que participariam das atividades. Esses resultados apontam para a necessidade de esclarecimentos e orientações que possam auxiliar as mulheres no enfrentamento das dificuldades inerentes ao período do climatério. Por este motivo se faz necessário discutir este assunto ainda na academia a fim de preparar os profissionais de saúde não só para a identificação dos sinais e sintomas, mas também para a realização do atendimento de forma integral e humanizado. Além disso, a criação de um ambiente acolhedor onde a mulher se sinta segura para compartilhar sua vivência, possibilitando um diagnóstico mais completo e uma intervenção eficaz. Atualmente existem inúmeras metodologias que auxiliam o profissional de saúde a trabalhar.