A Doença Hemolítica Perinatal (DHP), também conhecida como Eritroblastose Fetal, é uma doença de origem imunológica caracterizada por aglutinação e hemólise dos eritrócitos fetais, quando na gestação a mãe possui Rh negativo e o pai Rh positivo, sendo assim a criança herda o gene do lócus 1p36.11 do pai Rh positivo, ocasionando a incompatibilidade entre a mãe e o feto. Os fetos produzem antígenos paternos que podem chegar à circulação materna, ocorre, neste caso, uma reação antígeno-anticorpo que promove a hemólise eritrocitária. Desta forma a seguinte pesquisa objetivou-se elucidar os mecanismos patológicos da Eritroblastose Fetal a fim de esclarecer sua prevenção e tratamento. O seguinte estudo foi elaborado baseando-se em uma revisão de literatura a partirdas buscas nas bases de dados, Scielo, Medline, BVS e BDEnf. Cingindo as publicações feitas entre os anos de 2012 a 2019. Foram selecionados 10 artigos conforme a análise de maior relevância em sualiteratura, utilizando aqueles que de melhor forma abordassem o tema referido. As buscasforam realizadas a partir dos (DECs) descritores, Eritroblastose Fetal, Isoimunização Rh, FatorRhesus, Incompatibilidade, Anemia Neonatal, Recém-nascido, Patologia e Tipagens Sanguíneas. Utilizando o operador booleano AND para auxiliar nas buscas. É necessário determinar o grau da anemia fetal, durante o acompanhamento de gestantes isoimunizadas, pois identifica a necessidade de intervenção, seja através do tratamento intra-útero ou antecipação do parto, possibilitando uma maior sobrevida perinatal e melhoria de vida do feto afetado após o nascimento. Foi possível concluir através da revisão de literatura do estudo, que a enfermagem deve atuar na prevenção da Eritroblastose Fetal adotando diagnósticos e intervenções no que se trata a respeitoda doença, para assim abranger todas os pontos que envolvem o paciente, a doença emsi e os aspectos psicológicos, desde o pré-natal até o momento pós-parto, demodo que compreendam a perspectiva da prevenção e tratamentos adequados.