Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) são infecções contagiosas ocasionadas por diversos agentes etiológicos (vírus, bactérias, fungo e protozoários), sendo transmitidas, sobretudo, por contado sexual direta ou indiretamente. Sabendo disso, salienta-se a importância de abordar o assunto principalmente com os jovens. Objetivo: Descrever a experiência da condução de uma oficina com adolescentes de ensino médio acerca das IST’S na véspera de carnaval. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência acerca da realização de uma oficina ocorrido numa escola pública de ensino médio, em Belém-Pa, com o tema intitulado “Falando com adolescente sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis”, atividade foi focada nesse tema pela proximidade do período do carnaval de 2019. Resultados: No contexto escolar, é desejável que o educador incentive o desenvolvimento de uma percepção crítica dos estudantes sobre essas situações que envolvam a sexualidade para além daquilo que se mostra aparente. Em razão e características do tema abordado, optou-se pela oficina no modelo roda de conversa como subterfúgio para ação educativa a fim de proporcionar que os adolescentes tivessem a oportunidade de falar sobre as suas dúvidas e, a partir daí a discussão foi sendo realizada. No instante em que acontecia a exposição das imagens sobre IST’s, ficou evidente nas faces dos presentes um sentimento de susto e rejeição, é assim que muitas vezes os adolescentes se compreendem ao se encontrar com determinados fatos da vida real, mas é preciso saber lidar com esses comportamentos para que, diante de alguma eventual IST’s, o diagnóstico e tratamento precoce possam ser implementados. Logo, reafirma-se a importância de realizar palestra e oficinas com os adolescentes para que conheçam sobre as patologias sexuais para, assim, orientar amigos, familiares ou quaisquer pessoas quando precisar. Percebe-se então que se faz cada vez mais necessário a adoção de estratégias capazes de consentir a liberdade dos adolescentes em compor o seu conhecimento coletivo, encaminhado e embasado por meios científicos, ou seja, sempre com presença de um profissional habilitado. Conclusão: Evidenciasse a relevância da educação em saúde como uma forma que desperte o interesse pela autorreflexão visando a autonomia. Notou-se que a importância do uso de estratégias educativas que coloquem o jovem em situação de protagonista parece ser as melhores alternativas para isso.