Introdução: Durante a gestação é essencial ofertar uma assistência individualizada para cada mulher, tendo em vista os fatores socioeconômicos, os obstétricos, hábitos de vida, aspectos nutricionais, entre outros, de maneira a construir um laço de confiança entre a gestante e os profissionais envolvidos para melhor ampará-las no enfrentamento das complicações que poderão surgir ao longo de todo esse ciclo, principalmente no âmbito do pré-natal de alto risco. Objetivo: Analisar as intercorrências e as categorias profissionais disponíveis durante o acompanhamento de gestantes em Pré-natal de Alto risco em um município maranhense. Métodos: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, do tipo exploratória, com abordagem quantitativa. Realizada com 95 gestantes, no período de março a setembro de 2017. Os dados foram organizados em um programa estatístico (SPSS) em seguida tabulados, transformados em tabelas e posteriormente feita a análise e interpretação dos mesmos com base na literatura produzida sobre o tema. Resultados: Averiguou-se que a maioria das gestantes (67,4%) está na faixa etária entre 25 e maior ou igual a 36 anos; 67,3% são casadas ou mantém união estável; 57,9% tinham ensino médio completo; 50,5% estavam desempregadas. As principais intercorrências identificadas foram: hipertensão arterial/DHEG (16,8%) abortamento habitual (11,6%), idade superior a 35 anos (10,5%) ou inferior a 15 anos (9,5%). Foi percebido que 91 (95,8%) gestantes tiveram acompanhamento com enfermeiro, 67 (70,5%) com médico e 38 (40%) com médico ultrassonografista. Conclusão: O principal motivo da presença das gestantes no pré-natal de alto risco foi hipertensão arterial que é reconhecida como uma das principais complicações que levam o risco as gestações, destacou-se também o abortamento habitual e idade superior a 35 anos. Notou-se ainda a insuficiência de profissionais na atenção a uma parte dessas pacientes, visto que essas gestantes necessitam de um acompanhamento multiprofissional.