Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA: ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA
Relatoria:
Nubia Bosi Galletti
Autores:
- Maryanni Magalhães Camargo
- Camila Binsi Scopel
- Maria Delnides de Sousa Azevedo
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: No cenário das doenças crônicas não transmissíveis, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade mundial. Essas doenças apresentam caráter de cronicidade e a abordagem terapêutica pode ser clínica ou cirúrgica. As cirurgias cardíacas podem ser classificadas em corretoras, reconstrutoras e substitutivas. O pós-operatório imediato corresponde ao período durante o qual se observa e se assiste à recuperação do paciente em pós-anestésico e em pós-estresse cirúrgico. A instabilidade do quadro clínico e as particularidades apresentadas por cada paciente marcam essa fase, principalmente por se tratar de um período tenso e crítico. Objetivo: Descrever quais são as condutas determinantes para a assistência do enfermeiro intensivista no pós-operatório imediato das principais cirurgias cardíacas para a restauração do equilíbrio hemodinâmico do paciente. Metodologia: Revisão de literatura de caráter qualitativo, realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e literaturas pertinentes ao tema, no recorte temporal de 2015 a 2016, nos idiomas português e inglês. Resultado: Após atenção com os cuidados pré admissionais e estabilização do paciente na unidade de terapia intensiva, o olhar do enfermeiro intensivista deverá estar voltado para a sistematização da sua assistência nessas primeiras horas cruciais, atentado para a avaliação criteriosa cardiovascular, neurológica e ventilatória, promovendo controle hidroeletrolítico e manutenção da integridade tecidual, propiciando controle infeccioso, prevenindo e/ou antecipando complicações além de gerenciar sinais de dor, atentando para os fatores psicológicos como forma de humanizar sua assistência. Conclusão: A complexidade apresentada por pacientes submetidos à cirurgia cardíaca demanda do enfermeiro intensivista visão ampla acerca das suas necessidades e particularidades no pós-operatório imediato. Em sua admissão na unidade de terapia intensiva o paciente deverá ser estabilizado e o enfermeiro inicia o gerenciamento de sua assistência e da sua equipe através de uma avaliação do paciente nesses primeiros momentos pós-estresse cirúrgico.