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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO SUS: PERCEPÇÕES DE PACIENTES SOBRE ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO PRÉ-PARTO
Relatoria:
KARLA KELMA ALMEIDA ROCHA
Autores:
  • Elaine Ferreira do Nascimento
  • Kátia Karine Almeida Rocha
  • Liana Maria Ibiapina do Monte
  • Lucinete Cruz Machado
  • Priscilla Fernanda Dominici Tercas
  • Rita da Graça Carvalhal Frazão Corrêa
  • Fabiana Alves Soares
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) caracteriza violência obstétrica quando se há apropriação indevida do corpo feminino. “tratando” a gestação como doença, fazendo assim o uso abusivo de remédios farmacológicos utilizando-se do uso de medicalização sem a real necessidade, provocando à perda da autonomia e poder de decisão que é inerente a mulher. Objetivo: Compreender a percepção e a perspectiva de mulheres que tiveram partos na rede do SUS sobre a violência obstétrica. Métodos: Tomando como base os princípios de amostra em pesquisa qualitativa, o foco incidiu em cinco (05) mulheres que tiveram filhos no período compreendido entre 2017-2018. O instrumento de coleta privilegiado neste estudo foi à entrevista semiestruturada e questionário, realizada na cidade de Codó-Ma, envolvendo principalmente a compreensão das participantes do estudo sobre a violência obstétrica, procurando interpretar esse fenômeno de acordo com o significado que possuem para as mesmas. Em relação aos aspectos éticos, o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisas com Seres Humanos da Facema, sob o Número do Parecer: 2.710.845.Resultados: Surgiram unidades temáticas, as quais foram agrupadas em categorias, que buscaram visualizar os tipos mais relatados pelas entrevistadas de violência obstétrica durante a assistência prestada, que foram, falta do acompanhante na hora do pré-parto, parto e pós-parto, peregrinação para conseguir dar entrada na unidade hospitalar, realização de procedimentos sem o consentimento das mulheres, xingamentos, não haver opção para alívio de dores, entre outros. Conclusão: Conclui-se que dentre as violências mais citadas podemos destacar: violência institucional, violência psicológica e violência física. Apesar de relatos que descreveram agressões, observaram-se também falas que narram avanços no Sistema Único de Saúde, como um bom acolhimento, profissionais informando as pacientes sobre alguns procedimentos, permitindo que a gestante participasse do momento.