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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PREDISPOSIÇÃO À DOENÇA DE ALZHEIMER NA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ, PR
Relatoria:
Geovanna Poli Correia
Autores:
  • João Felipe Marques da Silva
  • JIOVANA PARRA
  • ANDRIELI CELARIUS
  • KAMILA SCHMIDT
  • MAYARA TELMAN MARTCHUK
  • VALERIA CORDEIRO DE GODOY
  • MARIANA NUNES DOS SANTOS SISMEIRO
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Demência pode ser entendida como uma síndrome determinada pelo declive contínuo e global de memória associada à escassez de algumas funções cognitivas, que podem comprometer o indivíduo no desempenho social e/ou ocupacional. Demências podem ser catalogadas emnão degenerativas e degenerativas, como exemplo: a Doença de Alzheimer (DA) que pode evoluir dos pequenos lapsos de memória até a completa disfunção física e cognitiva, causando dependência do cuidador para todas as atividades diárias, incluindo as fisiológicas.Algunsfatorespodem serde riscopara o desenvolvimento dadoença; estes podem ser:modificáveiscomo o traumatismo crânio-encefálico, nível educacional e hábitos de vida, enão modificáveiscomo idade, genética, hereditariedade e gênero. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores que tornam um indivíduo suscetível a desenvolver DA.Para tanto, construiu-se um questionário via Google Formulários, o qual foi aplicado aos acadêmicos da FATEC (Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí) com o auxílio das mídias sociais no período de 23 a 30/05/2019.O instrumento avaliativo investigou quantas pessoas conheciam ou tiveram algum contato com um indivíduo portador do mal de Alzheimer, a qual gênero e etnia pertencia, a faixa etária em que se enquadrava, bem como histórico familiar, histórico de doenças crônicas e hábitos diários.Assim, foi possível observar que dos 48 acadêmicos entrevistados, 79,2% conhecem um portador de DA, dentre estes conhecidos, 21 pertencem ao gênero feminino,90,2% possuem idade acima dos 60 anos; 94,9% pertencem à raça branca e apenas 5,1% à raça negra. O fator hereditário apontou que 64,4% dos acometidos por DA não possuem histórico da doença na família. Além disso, o estudo verificou que 55% dos indivíduos não praticam exercícios físicos diariamente e que 51,2% são portadores de doenças crônicas. Concluiu-se,portanto que, mulheres brancas com idade superior a 60 anos, não praticantes de atividades físicas e portadoras de doenças crônicas são mais suscetíveis a desenvolver Alzheimer.