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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ÓBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DA PRÓSTATA, REALIDADE DE UM OUTUBRO NADA AZUL NO NORDESTE BRASILEIRO
Relatoria:
VALDIANA MENESES ROCHA
Autores:
  • Adailson Vieira da Silva
  • Maria Eli Lima Sousa
  • Rosendo Freitas de Amorim
  • Nayana Oliveira do Vale
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Na atualidade, a medicina no cenário global, obteve grandes avanços oriundos da tecnologia. Diante desse cenário destacamos a população mundial masculina e a crescente taxa de óbito por doenças causadas na falta de prevenção e tratamento tardio, em especial a neoplasia maligna da próstata, comum em homens. Estetabu encontrado na população masculina quando se refere ao tema “saúde do homem”, é originaria de pensamentos culturais, preconceitos e machismo entranhados na sociedade no decorrer da história.OBJETIVOS: discutir, apresentar dados e estatísticas do cenário brasileiro referente ao descaso e a falta de conscientização masculina no tema saúde do homem, com ênfase na doença neoplasia maligna da próstata seguido de aumento de óbito. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa.Os dados foram coletados no site do Ministério da Saúde do Brasil (MS), através da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), no Departamento de Informática doMS (DATASUS),Foram analisados 100% dos casos de câncer de próstata na região Nordeste no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) que estiveram de acordo com o estudo, obedecendo os seguintes critérios: indivíduos do sexo masculino, com idade igual ou superior a 19 anos, e que estivessem registrados no Sistema.Os dados foram coletados no período de abril e maio de 2018, através das variáveis sociodemográficas (faixa etária, cor/raça e escolaridade) e óbitos por câncer de próstata segundo os estados da região NE.RESULTADOS:A Bahia lidera o número de óbitos (28,6%), seguido por Pernambuco (17,6%) e Ceará (16,4%). Além disso, a raça parda também represente o maior número de casos (56,7%), e a baixa escolaridade também parece influenciar o desenvolvimento da doença (59,7%), provavelmente pela falta de conhecimento em relação à detecção precoce e prevenção. CONCLUSÃO: Não existe uma política eficaz, permanente e preventiva para o câncer de próstata no Brasil e, especificamente no nordeste brasileiro, conforme constatado através dos dados apresentados, somente sendo destinado o mês de novembro no cronograma de saúde brasileiro para a prevenção da neoplasia da próstata em todo o país. Dessa forma, um maior conhecimento e aprofundamento dos profissionais de saúde, assim como população, a respeito da PNAISH, promovem à integração e promoção de cuidados a saúde, ressaltando a prevenção contínua da doença em política de saúde voltada para o bem estar do homem, com permanente detecção precoce.