A sífilis congênita é um agravo de notificação compulsória, quando ocorre a disseminação hematogênica do Treponema pallidum por via transplacentária (vertical) em qualquer estágio clínico da doença ou período de gestação e quando a gestante não realiza o tratamento ou trata de forma inadequada, nesse caso, ela se torna infectocontagiosa sistêmica crônica. Resulta em sequelas na criança como surdez neurológica; retardo mental; hidrocefalia e ceratite intersticial com cegueira. Com base nisso, definiu-se como objetivo desta pesquisa analisar o conhecimento dos enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS) de Balsas- MA acerca da sífilis congênita. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que foi realizado no Munícipio de Balsas. Sendo assim, coletaram-se dados em todas as unidades básicas de saúde da zona urbana do município. A coleta de dados ocorreu mediante a realização de uma entrevista com aplicação de um formulário estruturado aos 23 enfermeiros atuantes na APS em Balsas - MA no ano de 2017. Percebe-se que os enfermeiros têm conhecimento a respeito da sífilis congênita e reconhecem seu potencial em causar sequelas na criança quando a mãe possui a doença e transmite verticalmente para o bebê durante a gestação. Nota-se que os enfermeiros se atentam para a realização dos testes rápidos de sífilis e solicitação de exames laboratoriais, para um diagnóstico precoce da doença na gestante e, diante do diagnóstico de sífilis positivo na gestante, demonstram a importância do tratamento medicamentoso como medida eficaz para o controle da sífilis congênita. Demonstram ainda, conhecimento quanto a notificação compulsória do caso, como preconizado pelo Ministério da Saúde.