Introdução: O período gestacional se apresenta como um conjunto de transformações que abrange aspectos físicos, sociais e psicológicos das mulheres, uma fase de instabilidade emocional, com reflexos diretos nas formas de vivenciar o parto. Objetivo: Pretendeu-se implantar a música como alternativa terapêutica não medicamentosa em uma maternidade pública. Metodologia: Trata-se de projeto de intervenção que envolveu gestores, equipe médica e de enfermagem e puérperas atendidas na referida instituição. Os recursos metodológicos empregados para sensibilização da equipe e gestão acerca da temática abordada se utilizou de rodas de conversa, folders e recursos audiovisuais cuja sinergia evidenciou os benefícios da música no processo de partejar. Resultados: Obteve-se como resultados parciais da intervenção a sensibilização da gestão e de 50 profissionais de saúde, a implantação da caixa de música em uma suíte de Pré-parto, Parto e Pós-parto, a adesão de enfermeiros obstetras ao projeto de implantação/fortalecimento da música enquanto recurso terapêutico aplicado ao processo de parturição, além da análise parcial de parturientes que utilizaram a música no partejar, na qual a maioria considerou excelente a experiência. Conclusão: Dessa forma, com a implantação da música, espera-se impactar positivamente e contribuir com a humanização do parto ao colaborar com outras estratégias não medicamentosas disponíveis na instituição em estudo, cujos resultados ajudaram a harmonizar a dinâmica do trabalho de parto.