O envelhecimento é um processo natural na vida de todo indivíduo, mas muitas vezes vem acompanhado do surgimento de várias doenças podendo ser agudas e/ou crônicas, dentre elas a de maior prevalência é a hipertensão arterial sistêmica. A hipertensão arterial é considerada uma doença de fácil controle, porém devido a uma grande resistência da população idosa ao tratamento principalmente farmacológico tem se observado um aumento nos números de complicações tais como AVC, IAM dentre outras doenças. Assim o presente estudo objetivou identificar as dificuldades encontradas pelo idoso na adesão ao tratamento da hipertensão e fornecer subsídio na tomada de decisões para aumento da participação dos idosos a este tratamento. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, desenvolvida por meio da leitura de artigos indexados em base de dados SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO no qual foram encontrados 30 artigos e selecionados 11 que abrangiam a temática pertinente ao estudo, na qual foram utilizados os descritores: tratamento medicamentoso, adesão ao tratamento, hipertensão arterial, idoso. As principais causas encontradas na literatura responsáveis pela baixa adesão ao tratamento foram: a falta de medicamentos para o tratamento nas unidades de saúde da atenção básica; dificuldade de acesso aos serviços de saúde; efeitos adversos dos medicamentos e orientação insuficiente no seguimento do tratamento medicamentoso. O caráter assintomático da doença em alguns casos constitui um dos principais motivos para o insucesso do tratamento ou até mesmo o abandono total do mesmo, isto gera uma série de complicações cardiovasculares e neurológicas que são umas das principais causas do aumento de internações e mortes relacionadas a hipertensão arterial. Portanto os fatores que contribuem para o não cumprimento terapêutico e o perfil dos idosos devem ser de amplo conhecimento dos profissionais de saúde que atendem este público alvo, principalmente os atuantes em Estratégia em Saúde da Família, para que estes possam evitar ou amenizar o fracasso no tratamento supracitado. Assim concluiu-se que existem vários motivos responsáveis pela baixa adesão do idoso ao tratamento farmacológico da hipertensão e foi possível identificar alguns deles. Tais conhecimentos podem subsidiam ações a serem desenvolvidas de forma contínua e sistemática pelos profissionais de saúde no intuito de sensibilizarem os idosos sobre a importância da ingestão correta dos medicamentos.