Introdução: As metodologias ativas possibilitam que o estudante da educação superior seja protagonista de seu aprendizado. Durante a formação do enfermeiro, devem-se considerar alguns fatores para o apropriado exercício profissional: relação intrínseca entre as atividades práticas e a teoria, o cuidado holístico e humanizado, proatividade, criatividade e trabalho em equipe. Essas competências profissionais podem ser trabalhadas e estimuladas com a aplicação de metodologias ativas durante a formação do enfermeiro. Objetivo: Analisar as contribuições do uso das metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas fontes de busca LILACS, BDENF e SciELO, no período de 2007 a 2018, utilizando os descritores: metodologias ativas, ensino e enfermagem. A questão norteadora desta revisão sistemática foi: Quais são as contribuições da utilização das metodologias ativas na formação dos enfermeiros? Os critérios de inclusão foram: trabalhos disponíveis na íntegra, eletronicamente; publicados no idioma português; trabalhos descritivos, experimentais, observacionais, caso-controle e revisões bibliográficas; que continham pelo menos dois descritores no título ou resumo e que atenderam à pergunta norteadora. Resultados: Foram identificados 153 artigos e selecionados 54 artigos que se adequaram à temática estudada. As metodologias ativas abordadas nos trabalhos foram: problematização, aprendizagem baseada em equipe, software ou programa computacional, caso clínico, diário de bordo, portfólio reflexivo, dramatização e simulação realística. Conclusão: A maioria dos trabalhos estudados identificou as tentativas da Enfermagem para adotar concepções pedagógicas inovadoras em suas práticas de ensino e assistência. As metodologias ativas utilizados na formação da Enfermagem tornaram os profissionais mais autônomos, criativos, proativos, seguros para a tomada de decisões, preparados para exercer a liderança e trabalhar em equipe, além de maior envolvimento com a realidade social e desenvolvimento do senso crítico, competências requeridas e necessárias para a atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) e saúde suplementar.