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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DIGITAIS E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Larissa Scheeren Thomas
Autores:
  • Rosane Teresinha Fontana
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O responsável uso da informática tem potência para educar, socializar informações e empoderar comunidades para a promoção de saúde e prevenção de agravos e as Tecnologias de Informação e Comunicação Digitais são aliadas nestes processos. Este estudo se justifica visto que pretende contribuir com os profissionais para a inovação nas suas práticas educativas. Objetivo: Identificar, na literatura científica o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação Digitais, por profissionais da saúde, para os processos de educação em saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no primeiro semestre de 2019. Foi dividida em seis etapas: Identificação do tema; Definição de critérios de inclusão e exclusão; Extração de informações; Análise dos estudos; Discussão dos resultados e apresentação da revisão. A pesquisa foi realizada em base de dados LIACS e SciELO, entre os anos de 2008 a 2018, com os descritores: enfermagem, tecnologia, educação em enfermagem, tecnologia educacional e educação em saúde. Resultados e Discussão: Foram encontrados 15 artigos publicados em diversos periódicos com prevalência de 33,33% na Revista da Escola de Enfermagem da USP e no ano de 2013 (26,6%). As tecnologias mais utilizadas foram uso de ambientes virtuais e cursos on-line para educação em saúde. Fundamental é salientar que estas Tecnologias, não devem ser usadas somente para preparo de materiais, mas para divulgação e construção de ferramentas para educação das pessoas, além de promover a inclusão e interação, integrando várias linguagens, mídias e recursos. Dentre os estudos, sete enfatizaram que o ambiente escolar e as tecnologias digitais são estratégias que ampliam as formas de educação em saúde, retratando que a participação do usuário e dos profissionais de saúde devem ser ativos, mantendo a horizontalidade e estimulando a construção de conhecimentos que possam transformar a realidade. Conclusão: Os enfermeiros, devem ser educados para acompanhar o desenvolvimento tecnológico e promover processos inovadores de educação em saúde. Desenvolver a ‘cibercultura’ e criar ferramentas dinâmicas, atrativas e inovadoras de praticar a educação pode contribuir para promover a integração de nativos e imigrantes digitais num objetivo comum, a melhoria da qualidade de vida.