Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A PERCEPÇÃO DO PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN FRENTE À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS – OPERATÓRIO
Relatoria:
Bianca Caroline Custodio dos Santos
Autores:
- Andreia Monastier Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: No início do século XIX, diversos autores discutiram sobre um caso no qual um homem possuía uma história clínica composta por diversas queixas de dores abdominais, a autopsia revelou que havia uma porção do intestino inflamado, sendo o íleo, com uma espessura maior e apresentando diversas estenoses. A partir daí surgem as enteropatias inflamatórias como a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU) sendo definidas como doenças inflamatórias crônicas transmurais e segmentar do trato gastrointestinal (TGI), possuindo sintomas e/ou achados semelhantes, tendo uma maior prevalência mundial da DC, na qual há a diarreia persistente por um período maior de 2 semanas, acompanhado com sangramento retal, tumoração inflamatória, perda de peso, doença perianal e febre.
OBJETIVO: Foi de verificar a percepção do paciente com Doença de Crohn frente à assistência de enfermagem no pós-operatório.
METODOLOGIA: Foi utilizada a pesquisa de campo, exploratória, descritiva com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista por meio de um roteiro semiestruturado contendo 6 (seis) questões sobre a temática. A amostra dos participantes foi constituída por 11(onze) pacientes que realizaram tratamento no período de 01 de julho à 31 dezembro de 2014 em uma Clínica especializada em Gastroenterologia no município de Cascavel – PR.
RESULTADOS E CONCLUSÃO: Posteriormente a coleta de dados, os mesmos foram analisados por meio da análise de conteúdo – método de Bardin. Submetido a priori à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Paranaense-UNIPAR, tendo como Parecer: 1.129.459. Os resultados apontaram que a atuação do profissional, na visão do paciente no pós-operatório, é essencial, devido às orientações que repassa, bem como o conhecimento sobre seu cuidado, devido às alterações biológicas, psicológicas e físicas que a doença ocasiona. Conclui-se assim, que o paciente tem o enfermeiro como um profissional, mas muitas vezes como um amigo, que pode confiar e sanar dúvidas, portanto se tornando indispensável para uma assistência de qualidade, visto que está mais diretamente ligado ao paciente, tendo um papel não somente no cuidado, mas como educador, auxiliando o paciente a vivenciar de forma mais tranquila e segura a fase entre o diagnóstico e tratamento.