Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
COMISSÃO DE ÉTICA NO SAMU SÃO PAULO - SP: UMA EXPERIÊNCIA E APRENDIZAGEM
Relatoria:
MARCOS ANTONIO CAMPOY
Autores:
- Fábio Soares dos Santos
- Cecilia Maria de Andrade
- Cassia Oliveira Lopes
- Vanessa Tigre Xavier
- Evanio Marcelino
- Clelia Rio Fernandes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: a Enfermagem Brasileira tem como orgulho ostentar um excelente código de ética profissional em saúde há muitos anos. Muito recentemente, após amplas discussões, com todos os conselhos regionais em nível nacional, o texto foi revisto e reestruturado produzindo, ainda, maior facilidade na forma de consulta visando que toda a categoria pudesse garantir direitos e deveres orientadores da prática profissional (COFEN, 2017). Assim, temos hoje uma base legal para atuarmos na enfermagem enfrentando as mais diversas situações, assim como esse nosso de atendimento móvel as urgências e emergências pré-hospitalares. OBJETIVO: apresentar relato de experiência mostrando o trabalho e ações da comissão de Ética de Enfermagem do SAMU-SP. APRESENTAÇÃO: Durante anos o SAMU-SP buscou criar uma comissão para tratar dos diversos fatos e/ou situações que pudessem ocorrer num serviço tão peculiar e ser analisados à luz do nosso código profissional. Finalmente no ano de 2018, depois do processo eleitoral a comissão assumiu oficialmente como braço representativo do Conselho Regional do Estado de São Paulo. A comissão estabeleceu, de imediato, como objetivos oferecer respaldo para prática profissional consciente e o incentivo à apropriação por parte de todos profissionais atuantes no serviço desse instrumento legal. Durante os doze primeiros meses a comissão instituída iniciou, também, apropriação daquilo que temos como instrumento legal analisando situações de conflitos relacionais que demandaram dos próprios atores em oitivas de processos instalados, além de execução de reuniões ordinárias e extraordinárias. No transcurso do processo de trabalho da comissão observou-se a prevalência de ações educativas que culminaram com várias ações de conciliação. A comissão pouco a pouco determinou fortalecimento e acolhimento para dar autonomia aos profissionais da Enfermagem presentes no dia-a-dia dos trabalhos executados na rua, principalmente, para nos procurar quando sentissem necessidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Frente aos desafios da ética no cotidiano em suas relações sociais e midiáticas, a comissão de ética vem se mostrando um valoroso instrumento de mediação para uma adequação de relações. A vivência dos profissionais num serviço de elevada pressão, que por si só já cria caldo de cultura conflitante fez da comissão o ambiente de descompressão e segurança institucional.