Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DA POPULAÇÃO IDOSA POR MEIO DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL
Relatoria:
Leticia Parreira Barboza
Autores:
- Laís Carolini Theis
- Giulia Gollo Ferreira
- Ingrid Stephany Freitas Muracami
- Thalita Lins Soares Silveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A população idosa brasileira é composta por aproximadamente 30 milhões de pessoas, representando 14,3% da população total do país. Com base nos índices do IBGE, essa população vem aumentando consideravelmente. Em 2016 a expectativa de vida, para ambos os sexos, foi para 75,72 anos (IBGE, 2019). O aumento na população idosa demanda uma maior atenção para compreender a situação de saúde e capacidade do idoso (BRASIL, 2019). A saúde do idoso está associada ao processo de fragilização e diante disso foi desenvolvido o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 (IVCF-20), que visa avaliar a fragilidade do idoso pelos profissionais de saúde. O IVCF-20 é um instrumento para triagem rápida que contempla aspectos multidimensionais da condição de saúde do idoso (MORAES, 2016). Objetivo: identificar a vulnerabilidade da população idosa com mais de 80 anos de idade de uma comunidade vinculada a uma Unidade de Saúde da Família, em Curitiba/PR. Metodologia: trata-se de um estudo observacional e transversal. A coleta de dados ocorreu no período de maio a junho de 2019. Primeiramente organizou-se uma lista com os nomes e endereços de todos os usuários com idade superior a 80 anos cadastrados no território da unidade de saúde. Foram realizadas ligações telefônicas para agendar consulta com os idosos que tinham condições de comparecer à unidade, e visitas domiciliares para os que tinham limitações para deslocamento. Posteriormente, realizaram-se consultas de enfermagem e aplicação do instrumento IVCF-20. Resultados: foram avaliados 45 idosos, sendo 16 classificados com baixo risco, 16 com risco moderado e 13 com alto risco clínico-funcional. Nessa perspectiva observa-se que houve um grande número de idosos que se encontravam debilitados e dependentes de outras pessoas, afetando principalmente, a qualidade de vida. Conclusão: evidencia-se a importância de estratificar o risco dos idosos e planejar ações multiprofissionais voltadas para o desenvolvimento da capacidade funcional e estabilização do risco. Bem como ampliar o acesso a serviços de saúde preventivos e curativos, de modo que os idosos possam se manter robustos, apesar do processo de envelhecimento fisiológico.