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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
HEPATITES VIRAIS: TAXA DE MORTALIDADE POR HEPATITE B AGUDA NO BRASIL, 2010-2016
Relatoria:
VERONICA SILVA ALVARENGA
Autores:
  • Shirley Kellen Ferreira
  • Murillo Araujo dos Santos
  • Janielly Santos Aguiar
  • Cristiana Terezinha Alexandre
  • Adriana Gomes de Sousa
  • Laiza Leite de Andrade
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de dois bilhões de pessoas já tiveram contato com o vírus da hepatite B. Sendo transmitida por meio de sangue e outros fluídos corpóreos, também já está comprovado que a transmissão do vírus da hepatite B, pode ocorrer pelas vias vertical/perinatal, horizontal/intrafamiliar, sexual e parenteral. No Brasil, a hepatite B apresenta três padrões de distribuição: alta endemicidade, endemicidade intermediária, e baixa endemicidade na região Sul. Como medida preventiva principal, tem-se a vacinação, disponibilizada na rede básica de saúde. Objetivo: identificar a taxa de incidência de mortes no Brasil por hepatite B aguda no período de 2010 a 2016. Método: Estudo observacional, transversal e descritivo dos óbitos por hepatite B aguda que ocorreram no Brasil entre os anos de 2010 e 2016, foram analisados os óbitos registrados no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), a partir da seleção dos óbitos oriundos do diagnóstico de Hepatite B aguda (Sistema de Classificação Internacional de Doenças CID10: B16). A área investigada foi o território brasileiro, categorizado nas cinco regiões brasileiras. Resultado e Discussão: Nos anos de 2010 a 2016 foram registrados no SIH 1.069 óbitos por hepatite B aguda no Brasil, sendo 598 (55,94%) em jovens e adultos entre 20 a 59 anos de idade e 456 óbitos ocorridos (42,65%) em pessoas com sessenta anos ou mais. O sexo masculino representou (69,59%) dos óbitos ocorridos no período estudado. Com relação à raça/cor, pôde-se observar uma maior proporção na raça parda e branca, sendo respectivamente, 383 (35,82%) e 181 (16,93%), no entanto 447 (41,81%) apresentaram-se sem informação. Conclusão: Esta pesquisa permitiu obter um quadro das taxas de mortalidade por hepatite B aguda no Brasil, sugerindo, também, que a falta de informação sobre a doença e suas formas de prevenção são fatores que contribuem para taxas de mortalidade ainda tão elevadas. Concluindo-se que, para o controle da hepatite B ser mais eficaz no Brasil é necessário manter uma alta cobertura vacinal e que haja uma maior efetividade nas políticas públicas e programas de controle quanto a esclarecimentos sobre a doença e suas formas de prevenção.