Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DO TABAGISMO EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Renata Oliveira Carvalho Monjardim
Autores:
- Carlos Luiz da Silva Pestana
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: Pacientes tabagistas internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), podem apresentar síndrome de abstinência à nicotina devido à cessação obrigatória do tabagismo, desencadeando um desconforto físico e psíquico, comprometendo seu prognóstico, além de maior necessidade de sedativos, analgésicos, neurolépticos e contenção no leito. Neste aspecto, quando há uma rotina de admissão e acompanhamento do paciente tabagista internado na UTI, é necessária uma abordagem adequada no tratamento da síndrome de abstinência. Além disso, é importante uma rotina de alta para acompanhamento deste paciente, possibilitando maior cessação e prevenção de recaídas do tabagismo. Objetivos: Analisar a abordagem e tratamento realizado por profissionais de saúde em relação à síndrome de abstinência do tabagismo e à rotina de alta de pacientes internados na UTI. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo. O cenário dessa pesquisa foi a UTI do Hospital Alcides Carneiro (HAC). Os sujeitos da pesquisa foram os profissionais de saúde da UTI do HAC. A co-leta de dados foi realizada pela pesquisadora, que utilizou um roteiro de entrevista estruturado com questões voltadas ao perfil e conhecimento dos entrevistados em relação ao tema da pesquisa. Resultados: O estudo mostrou que os profissionais não são capacitados e não há uma rotina para abordagem e tratamento do tabagismo, mas apresentam conhecimento acerca da síndrome de abstinência e tratamento do tabagismo. Porém, ao não realizarem o Teste de Fagerström na admissão do paciente, impossibilita-se identificar o nível de dependência de nicotina e a possibilidade do paciente desenvolver a síndrome de abstinência. Por último, constatou-se que o setor não apresenta rotina de alta para o paciente tabagista. Conclusão: A ausência de uma rotina para abordagem e tratamento do tabagismo pelos profissionais de saúde da UTI dificulta a atuação adequada na admissão, assistência na síndrome de abstinência durante a internação e conduta no momento da alta.