Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
INTERCORRÊNCIAS PÓS-OPERATÓRIAS DE HERNIORRAFIAS EM PACIENTES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Relatoria:
Grasiele Santana Amaral
Autores:
- Elaine aparecida Mye Takamatu Watanabe
- Vania de Carvalho das Neves
- Rafael Henrique Silva
- Daniel Silva Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A ferida operatória é umas das grandes preocupações em relação a recuperação total do paciente cirúrgico, onde a cicatrização deve ocorrer em 3 etapas: fase inflamatória, fase proliferativa e a fase de remodelação. Tendo em vista a importância das etapas para o processo cicatricial, as mesmas devem ser compreendidas e identificadas para facilitar a prevenção das infecções, principalmente as infecções hospitalares, para assim iniciar o tratamento medicamentoso precocemente. Objetivo: identificar as intercorrências relacionadas a ferida no pós-operatório de cirurgias de herniorrafia do hospital público do município Dourados/MS. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo, por meio de inquérito telefônico com os pacientes pós-operatório de herniorrafia. A coleta de dados ocorreu de abril de 2019 até primeira semana de junho de 2019. Para a análise dos dados foi utilizado o programa SPSS 22. Resultados: evidenciou-se nos dados tabulados que os homens são os principais usuários desse tipo de procedimento. Dos 23 entrevistados 55,2% são do sexo masculino e 44,8% do sexo feminino, além disto, a média de idade dessa população é de 66,84. Dados do inquérito telefônico: 29,3% relataram um excelente estado geral, 55,2% bom estado geral, 12,1% regular, 3,4%. Destes 84,5% não apresentaram febre após a cirurgia, 12,1% apresentou febre 1 vez após a cirurgia, 3,4% apresentou febre 2 vezes após procedimento. 41,4% sentiram dor no local, 29,3% sentiu pouca dor e 12,1% sentiu uma dor razoável. Questionados se sentiam odor fétido na ferida 100% dos entrevistados negaram. 37,9% sentiram a ferida pouco quente. Sobre o aspecto da ferida 39,7% relataram que a ferida estava avermelhada, 34,5% relatou como pouco avermelhada e 5,2% razoavelmente avermelhada. 100% nos participantes negaram presença de secreção na ferida. Ao serem questionados sobre a data da retirada dos pontos, 25,9% responderam que iriam retirar entre 0 e 7 dias, 69% entre 8 a 14 dias e 5,2% entre 15 a 21 dias. Sobre a quantidade de vezes de realização do curativo, 48,3% 2 vezes por dia, 39,7% realizavam 1 vez por dia, 12,1% 1 vez a cada 2 dias da semana. Todos os participantes relataram realizar o curativo em casa. 100% relataram usar o medicamento prescrito pelo médico. Conclusão: a análise dos dados, evidenciou que os homens são os principais usuários deste tipo de procedimento, além de concluir que as amostras, não foram expostas ou adquiriram infecção hospitalar.