Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
TELEMEDICINA COMO RECURSO PARA PROMOVER A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA:REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodirgues
Autores:
- Luana Cristina Bellini
- Marcelle Paiano
- Maria Aparecida Salci
- Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a Telemedicina configura-se como uma ferramenta estratégica que visa superar as dificuldades acerca da assistência em saúde mental na Atenção Primária à Saúde (APS), aproximando os profissionais generalista aos especialistas, por meio das tecnologias de comunicação e informação. Objetivou: identificar na literatura o uso da Telemedicina como recurso na promoção a assistência em saúde mental na Atenção Primária à Saúde (APS). Método: Trata-se de uma revisão integrativa, baseada no protocolo Prisma. Realizou-se a coleta de dados no mês de agosto de 2019, nas seguintes estratégias de busca: Biblioteca Virtual em Saúde e na Literatura Internacional em Ciências da Saúde. Utilizou-se a combinação dos seguintes descritores: Mental Health; Remote Consultation; Telemedicine; Telehealth; Primary Health Care, associados por meio do conector booleano “AND”. Os dados foram operacionalizados pelo software Iramuteq® e discutidos com a literatura. Resultados: Contemplaram a revisão, 27 artigos, a convergência entre a organização do software e a análise minuciosa das obras deram origem a quatro classes: Ligações telefônicas na promoção do cuidado em saúde mental; Recursos tecnológicos como aliados para o atendimento em saúde mental para crianças e adolescentes; A Telemedicina como ferramenta para minimizar barreiras na assistência à saúde mental; e Perspectivas para o uso da Telemedicina no atendimento de Saúde Mental na APS. Conclusão: Os resultados demonstram relevantes aspectos sobre o emprego da Telemedicina como ferramenta para promover a assistência em saúde mental na APS. Com destaque para o cuidado colaborativo; a possibilidade de ser adotado por diferentes grupos; e por amenizar as disparidades existentes no acesso aos serviços especializados. Nessa perspectiva, os enfermeiros precisam se apropriar de tais ferramentas, a fim de qualificar a assistência e disseminar o cuidado holístico, de qualidade, baseado em evidências científicas a toda a população.