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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Projeto Terapêutico Singular como melhoria da assistência a pacientes transplantados: relato de experiência
Relatoria:
JOSÉ CARLOS COSTA ARAUJO JUNIOR
Autores:
  • REIJANE SOUSA VEIGA GAMA
  • MONNA RAFAELLA MENDES VELOSO
  • SOLANGE SANTOS SOUSA
  • DIEGO ALEXSANDER S DOS SANTOS
  • JUCIAN SILVA NASCIMENTO
  • ROSELINE DE OLIVEIRA CALISTO
  • CLEBER LOPES CAMPELO
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Projeto Terapêutico Singular (PTS), possibilita a participação do usuário e, consequentemente, a construção de sua autonomia. Esse instrumento considera a historicidade e as necessidades individuais do usuário que se encontra inserido num contexto de internação hospitalar. A elaboração desse tipo de projeto acontece por meio da atuação singular do profissional-referência do usuário / família, e desse profissional com toda a equipe multiprofissional, por meio de discussões e estudo de casos. OBJETIVO: Objetivamos com este estudo relatar a experiência da equipe multiprofissional da Enfermaria da Unidade de Transplante que utilizam o PTS para melhoria da assistência aos pacientes internados. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência da equipe multiprofissional que implantou o PTS com os pacientes que demandavam cuidados por tempos mais prolongados durante sua internação, ocorrida de janeiro a dezembro de 2018. O local de estudo foi à enfermaria de Transplante do Hospital Universitário Presidente Dutra da Universidade Federal do Maranhão (HUPD-UFMA), localizado no em São Luís -MA. A instituição é referência para 218 municípios e está sob gerência da EBSERH desde 2014. RESULTADOS: foram realizados 16 (dezesseis) PTS no ano de 2018 para ajudar na assistência prestada aos pacientes transplantados por longos períodos de internação, nesses casos, pacientes com mais de 15 dias de internação. As principais intervenções observadas pela equipe dos problemas ativos dos pacientes foram: Insegurança no autocuidado; Possibilidade de hospitalização prolongada; Dificuldade da continuidade do cuidado em domicilio; Interferência da família nas atividades da enfermagem; Sobrecarga aos familiares; Perda de Enxerto renal; Ferida operatória com deiscência, secretiva e com dificuldade de cicatrização; Ansiedade; Garantia de vaga de hemodiálise para tratamento; Sobrecarga aos familiares , os resultados alcançados foram a melhoria e satisfação da assistência, pois em tempos de ociosidade os mesmos estavam realizado outras atividades para que sua internação fossem mais satisfatória e prazerosa, auxiliando na melhora do seu quadro clínico até a alta hospitalar. CONCLUSÃO: A implantação do PTS como política de humanização foi amplamente aceita pela equipe multiprofissional, familiares e pacientes, destaca-se que a falta de relato da equipe gera uma subnotificação das atividades realizadas com os pacientes.