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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
METODOLOGIAS ATIVAS EM TREINAMENTOS DE ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Larissa de Fátima Pontes Aguiar Alves
Autores:
  • Francisca Amisterlane Mota de Lima
  • Katia Laane Andrade de Almeida Ellery
  • Silvania Moreira de Abreu Façanha
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A dor, considerada o quinto sinal vital, deve fazer parte da rotina de avaliação e controle pela equipe de enfermagem. Segundo a Association for the Study of Pain (IASD, 1979), a dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos reais ou potenciais em tecidos ou assim percepcionada como dano. Por apresentar este carater subjetivo, pode variar individualmente, necessitando de uma correta avaliação para o manejo de forma adequada. Objetivo: Relatar a experiência da utilização de metodologias ativas durante o treinamento de enfermeiros para o reconhecimento da dor a partir de escalas de avalição da dor. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, durante o treinamento de enfermeiros para implantação de um Protocolo de Dor em um hospital terciário privado na cidade de Fortaleza-CE, realizado em abril de 2019. Resultados: O treinamento aconteceu para 87 enfermeiros, divididos em 10 turmas, com duração total de 01 hora. A partir de metodologias ativas, foi identificado o conhecimento prévio em relação à temática, utilizando questionamentos simples, com respostadas estruturadas sobre reconhecimento da dor e intervenções de enfermagem. Foram apresentadas as escalas de avaliação de dor Neonatal Infant Pain Score (NIPS), Face, Legs, Activity, Cry and Consolability Scale (FLACC), Face Pain Scale (Face), Escala Visual Numérica e Escala de Critérios Sugestivos da Presença de Dor. Posteriormente, foram distribuídos diferentes casos clínicos, permitindo a discussão e construção de conhecimento sobre qual escala de dor se aplicaria e qual seria a pontuação. Foi possível notar pela equipe de treinamento que os enfermeiros apresentaram maior interesse e ampliaram a interação durante o desenvolvimento do treinamento, permitindo maior segurança para a implantação de um protocolo de avalição de dor. Conclusão: A reestruturação da metodologia utilizada para o treinamento mostrou-se eficaz, a partir da maior adesão, concentração e comunicação entre os enfermeiros, ampliando o conhecimento prévio sobre o manejo clínico da dor com a utilização de novas escalas e condutas diante dos casos clínicos.