Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA: desafios de enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde
Relatoria:
JAIANE DE MELO VILANOVA
Autores:
- Patrícia Martins da Silva
- Francidalma Soares Sousa Carvalho Filha
- Janderson Castro dos Santos
- Talita Vanderlei da Silva de Sousa
- Iel Marciano Moraes Filho
- Ana Maria Marques de Carvalho
- Carla Simone Franke Heimburg
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
A sífilis congênita resulta da transmissão hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. Com base nisso, definu-se como objetivos desta pesquisa analisar os desafios enfrentados por enfermeiros atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS), para redução da transmissão da sífilis congênita; traçar o perfil sócio e profissional de enfermeiros atuantes na APS de Balsas - MA; investigar as atividades de educação permanente dos profissionais de saúde em relação ao processo de controle e transmissão vertical da sífilis congênita; descrever a assistência de enfermagem a gestantes com diagnóstico de sífilis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que foi realizado no Munícipio de Balsas-Ma. Sendo assim, coletaram-se dados em todas as UBS da zona urbana do município. A coleta de dados ocorreu mediante a realização de uma entrevista semiestruturada e aplicação de um formulário estruturado aos 23 enfermeiros atuantes na APS em Balsas-MA no ano de 2017. Foi possível verificar que 87% dos participantes eram do sexo feminino; 26% tinham entre 42-47 anos de idade; 62% eram casados e 74% possuem especialização na profissão. Quanto ao tempo de formação profissional 26% têm de 10-12 anos; 82% da amostra possui apenas um emprego; 87% com carga horária de 36-40 horas e 33% com tempo de atuação profissional de 10 anos. Durante as entrevistas, percebeu-se que os enfermeiros possuíam conhecimento sobre a sífilis congênita, realizam capacitações e treinamentos relacionados à doença e educação em saúde com palestras e orientações para gestantes; solicitam exames para diagnóstico precoce, mas observa-se que as dificuldades estão no tratamento conjunto onde envolve também a participação do parceiro, que deve realizar o tratamento juntamente com a gestante, as dificuldades e fatores que norteiam e impossibilitam para que isso aconteça estão no medo da medicação, por ser dolorida; no preconceito, tabu e desconfiança por parte dos parceiros.